segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Obesidade

Assim como em humanos, a obesidade em cães e gatos é um problema cada vez mais comum e pode afetar a saúde dos nossos animais de estimação. Quando um pet está com sobrepeso, ele fica mais propenso a desenvolver doenças sérias, como problemas cardíacos, diabetes, artrite e até dificuldades respiratórias. Mas a boa notícia é que, com cuidados simples, é possível prevenir e tratar a obesidade nos nossos bichinhos.

A obesidade por definição é o acumulo excessivo de gordura no corpo, e é considerado obesidade quando o animal esta de 15 a 20% acima do peso padrão da raça, outro parâmetro para avaliar se o animal esta acima do peso é através das costelas, que devem ser facilmente palpáveis, e o animalzinho deve ter uma cintura, se o bichinho estiver com uma forma abaulada provavelmente este está encaminhando para obesidade ou é obeso . Há algumas raças que são mais predisposta a obesidade como os labrador, beagle, basset hound, rottweiller, sendo mais comum animais adultos a idosos.

A obesidade pode ocorrer por diferentes motivos:

- Superalimentação (balanço energético positivo): que é a maioria dos casos, comum em animais que ficam a maior parte do tempo dormindo, e comem muito, e que o proprietário frequentemente oferece guloseimas, ou seja, comem mais do que gasta.

- Disfunção hormonal: como hipotireoidismo, neste caso o animal pode ter um aumento de peso moderado a acentuado, porém sem aumento do apetite, e geralmente essa disfunção vem associada a outros sinais como hipotermia, alterações dermatológicas, entre outros. Essa disfunção pode ser detectada através de dosagem dos níveis séricos de triglicerídeos, colesterol, e a função tireoidiana pelo T4 total, T4 livre e TSH.

- Estresse: Comum em animais que ficam muito sozinhos, e com carência de atenção, e para aliviar essa tensão acabam comendo mais que o necessário.

Além disso, fatores como genética, idade avançada, castração e até alguns problemas de saúde podem contribuir para o ganho de peso.

A alimentação inadequada também é um grande vilão. Petiscos em excesso, ração de baixa qualidade ou dar comida humana para o animal pode levar ao aumento de peso de maneira rápida e silenciosa.

O problema da obesidade vai muito além do que apenas a aparência, pode levar a sérias complicações como: problemas articulares e na coluna, alterações cardiovasculares, maior chance de desenvolver a diabetes, disfunção reprodutiva, transtornos cutâneos, lipidose hepática, e consequentemente menor expectativa de vida dos nossos bichinhos.

Como tratamento, inicialmente o proprietário deve se conscientizar de que seu animal esta obeso, e então sob orientação do médico veterinário iniciar uma dieta, associada a exercícios físicos. Hoje em dia existem diversas rações que apresentam menor concentração calórica (light), e também suplementos que ajudam na queima de gordura corporal, mantém a massa magra, diminui os níveis de estresse, e ainda faz o controle da glicemia.

Dicas para prevenção:

- Alimentação balanceada: Ofereça uma dieta equilibrada e adequada para a idade, raça e porte do seu pet. Evite dar petiscos em excesso e tenha cuidado com as sobras de comida humana.

- Exercícios regulares: Caminhadas diárias e brincadeiras são essenciais para manter o pet ativo e evitar o ganho de peso. Cada animal tem uma necessidade diferente de atividade física, então converse com o veterinário sobre a quantidade ideal para o seu pet.

- Visitas regulares ao veterinário: Consultas periódicas são importantes para monitorar o peso e garantir que o animal não tenha problemas de saúde relacionados à obesidade. O veterinário pode recomendar ajustes na alimentação ou um plano de emagrecimento adequado.

- Controle de porções: Use uma balança para medir a quantidade de ração que o seu pet deve comer. Seguir as recomendações do fabricante ou do veterinário ajuda a evitar o excesso de comida.

- Evite dar comida humana: Alimentos como pães, doces e comidas gordurosas não são bons para cães e gatos. Além disso, eles podem acabar acostumando-se com essa alimentação e rejeitar a ração.

Cuidar da alimentação e do peso do seu animal é essencial para garantir que ele tenha uma vida longa e saudável. Se o seu pet está com sobrepeso, não espere muito tempo para procurar ajuda.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

10 Vantagens de adotar um cão adulto!


Sabemos que a grande maioria das pessoas preferem um filhotinho para incluir na família.
Pensando nisso, e lendo sobre o assunto, achei legal comentar sobre a adoção de cães adultos! Levar um leigo a aceitar adotar um cão, ainda mais sem raça, já é uma luta, agora levá-lo a adotar um cão adulto é uma luta maior ainda. Quando se compra um cãozinho, como que por uma regra, o levamos pra casa filhotinho, afinal, eles são irresistíveis! Porém, os cães para a adoção, são em sua maioria abandonados depois de adultos, por inúmeros motivos. O que leva às pessoas a pensarem que os cães adultos estão sofridos demais para integrar uma nova família. P que não é exatamente verdade! Os cães abandonados só precisam de uma oportunidade pra mostrarem do que são capazes e se tornarem membros de novas famílias. Aqueles cães que chegam ao abrigo em condiçoes graves, não são disponíveis para adoção!

Ok, entendemos que os cães adultos merecem a adoção, mas, é possível criar um vínculo com um animal que você não criou? SIM. Cachorros de qualquer idade podem crescer muito apegados a quem lhe der carinho. E podem criar um vínculo bem rapidinho.

Pra simplificar, e pra gente realmente perceber que os cães adultos são incríveis e surpreendentes, aqui vão 10 vantagens de adotar um cãozinho adulto:
1. São mais tranqüilos, não latem muito e não choram à noite;
2. São mais obedientes por já terem uma capacidade de assimilação maior;
3. São mais independentes, caso tenham que ficar sozinhos por algumas horas;
4. Dificilmente destroem sapatos, móveis ou coisas dentro de casa;
5. Aprendem a fazer as necessidades no local adequado com maior facilidade e velocidade;
6. É mais fácil saber, antes de adotar, se ele é quieto, brincalhão, se gosta de correr ou se é mais reservado. Filhotinhos são encantadores, mas é impossível prever como serão quando crescerem
7. Você não terá dúvida alguma sobre o tamanho dele;
8. Se adaptam rapidamente ao ambiente e às pessoas da casa, incluindo as crianças;
9. São mais atentos a chegadas de pessoas;
10. Serão amigos fiéis e eternamente gratos a você, isso mesmo, os cães vindos de abrigos são muito mais gratos e saberão recompensá-lo com a maior demonstração de fidelidade, afeição e carinho por você.

Ainda com dúvida se deve adotar um cão adulto? Não fique. Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será seu maior amigo.

Adotar é um ato de AMOR!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Porque castrar?




    O primeiro motivo com certeza é o controle de natalidade. As ruas do país estão cheias de cães e gatos que além de ficarem abandonados, passando fome estão contraindo e distribuindo doenças por aí, e não só doenças que o seu bichinho em casa pode pegar, mas doenças que nós mesmo podemos adquirir, as chamadas zoonoses.
    Para diminuir o número de animais de rua o trabalho começa em casa, se você não deseja que seu bichinho tenha filhotes castre ele, mesmo se for macho, afinal muitas vezes nossos bichinhos escapam para a rua, e é nessa escapada que ele pode emprenhar um animal de rua e aí são mais 5, 6, 7 as vezes até 10 bichinhos na rua. Nos casos dos gatos, a castração se torna indspensável, pois além da disseminação de zoonoses, os felinos conseguem ter várias prenhes durante o ano, diferente dos cães que tem o período fértil de uma a duas vezes por ano.
    Muitas cidades possuem centros de zoonoses com programas de castração, tornando o custo baixo e acessivel a toda população.
    Além do controle de natalidade, alguns animais podem ter uma maior predisposição a desenvolver algumas doenças ligadas ao trato reprodutivo, e a castração pode ajudar a previnir essas enfermidades. O ideal é procurar um médco veterinário e conversar a respeito, assim ele pode avaliar de forma individual e aconselhar a melhor opção para o seu pet!