sábado, 6 de agosto de 2011

Mielopatia Degenerativa

A mielopatia degenerativa é uma doença neurológica degenerativa, caracterizada por uma evolução lenta, que era comumente descrita em PASTOR ALEMÃO, chegando a ser chamado de mielopatia degenerativa do pastor alemão, mas hoje em dia sabe-se que a doença pode acometer diversas outras raças de grande porte, criando suspeitas a respeito de predisposição genética , porém já foi descrito também em poodle miniatura, e costuma desenvolver-se animais a partir dos 5 anos de idade.

A causa da doença ainda não é esclarecida, mas a teoria mais aceita é que seja uma doença auto imune, porém quando realiza-se tratamento com corticóides, os animais costumam ter uma piora do quadro, levando a um maior questionamento da sua causa.

Os primeiros sinais que o animal apresenta é ataxia (incoordenação ao caminhar), evoluindo a paraparesia (incapacidade parcial de realizar movimentos voluntários com os membros posteriores), podendo chegar a tetraplegia (paralisia dos quatro membros), inicialmente o animal não apresenta incontinência urinária ou fecal, mas com o avançar dos sinais clínicos o animal pode desenvolver.
Para o diagnóstico é necessário que haja o descarte de outras doenças com sinais clínicos semelhantes como doença do disco intervertebral, síndrome da cauda equina, displasia coxofemoral. Mas nada impede que o animal tenha mais de uma doença concomitante.

Infelizmente ainda não existe um tratamento eficaz com comprovação científica para essa afecção, mas animais que fazem FISIOTERAPIA apresentam a evolução do quadro mais lentamente, comparado aos animais que não fazem nenhum tipo de exercicío. Há também alguns autores que descrevem que alguns fármacos como ácido aminocapróico, n-acetilcisteína e uso de vitaminas podem retardar o curso da doença, mas como dito anteriormente ainda não há nenhuma comprovação.

Fontes:
Bahr-bitúricos
Reabilitação animal
Oocities
Fotos:
Gettyimages
Reabpetit

Valeu, até a próxima!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

DOAÇÃO DE SANGUE

Esta é a Sofia
Oi pessoal, esses dias a Rubiane me ligou pedindo se eu podia levar a Sofia (minha pastor), na clínica veterinária onde ela fazia estágio, para doar sangue. Infelizmente eu não estava em casa e não havia ninguém que pudesse a levar. Mas pensando nisso, resolvi esclarecer esse assunto, a doação de sangue entre cães e gatos.

Como agente os animais também precisam receber sangue de vez em quando, e pra isso acontecer algum bichinho precisa doar.

Infelizmente isso não ocorre frequentemente, tanto para nós quanto para eles, são poucos os animais ou pessoas que doam ou já doaram sangue durante a vida. Isso ocorre porque além de não serem todos os animais que podem doar (devido ao peso), os seus donos não tem a devida informação de como doar ou de onde doar.

Para ser doador de sangue o seu cão deve ser de grande porte, pesar mais de 28kg e é claro, estar saudável. Gatos devem ter 4,5kg e mais de dois anos. Não há custo nenhum e seu bichinho vai estar ajudando a salvar a vida de um companheiro.

Onde doar?

Procure  o hospital veterinário da sua cidade, eles geralmente possuem banco de sangue e podem fazer o devido armazenamento. Além disso, você pode se oferecer na clínica que o seu cão ou gato frequenta e deixar ele disponível para fazer a doação. Clínicas não costumam ter onde armazenar o sangue entretanto podem precisar da transfusão mesmo assim. Então se você deixar o seu animal a disposição, quando houver alguma emergência, o veterinário irá procurá-lo e ele poderá ajudar!

Para quem é de Londrina e região a UEL possuí o Projeto Vida, onde você pode agendar a doação através do telefone (43) 8803-0241 e acessar o site deles para mais informações. Outro lugar para doar é a Unopar em Arapongas.


Fontes:
Projeto Vida
Conexão Ciência

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tosse dos Canis ou Gripe dos cães!


Olá!

O inverno já está no fim (não por aqui), mas mesmo assim vou falar de uma doença típica dessa época que é a tosse dos canis. A traqueobronquite infecciosa canina ocorre de maneira súbita e acomete o trato respiratório dos cães, não tendo uma faixa etária especial. Pode ser causada tanto por bactérias como por vírus. Ocorre com mais facilidade em locais que tenham um maior fluxo de animais como canis ou hotéis (daí o nome). O primeiro sinal de que o cão tem essa doença é a tosse, que é chamada de "tosse de ganso" e pode ter secreção ou não (pode ser seca ou com produção de muco), a tosse pode ser acompanhada por movimentos de vômito, geralmente confundidos com engasgo, o animal pode ou não apresentar febre. Quando há somente um agente envolvido a doença é mais branda e geralmente não necessita de tratamento, no envolvimento de mais de um agente (bactéria e vírus juntos) o quadro é mais severo e necessita de tratamento específico. Cãezinhos não vacinados e desmamados, animais idosos ou debilitados são os mais suscetíveis.
A vacinação pode ser feita, principalmente se o seu peludinho vai frequentar um local com grande população de outros cães. A melhor vacina é a intranasal por produzir anticorpos localmente e já proteger na primeira dose. O caso pode se complicar e o ideal é logo quando percebida a tosse o encaminhamento ao veterinário para o diagnóstico e medicação corretos, pelo não tratamento ou um tratamento incorreto podem ocorrer complicações como broncopneumonia.
Essa doença não é fatal para cães saudáveis, mas para os idosos ou debilitados pode ser mais severa e sem o tratamento correto é fatal.
Para a prevenção, além da vacinação correta e anual, pode-se evitar os banhos frequentes, principalmente nos de pelo curto que sentem muito frio, evitar a convivência com cães infectados ou com uma população muito grande.


Eu fico por aqui, até o próximo post!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SOS VIDA ANIMAL - Julinha


Olá pessoal!

Essa aí da foto é a Julinha. Ela foi atropelada e resgatada por uma voluntária do SOS Vida Animal, que a levou até a clínica onde ela ficou se recuperando até alguns dias atrás. Ela agora precisa de um lar com muito carinho, atenção e conforto. Espero que ela encontre, ela é muito dócil e querida.
Se você é aqui de Londrina e tem algum tempo livre, se voluntarie também junto ao SOS, sua ajuda é muito bem vinda. Entre em contato com eles através do email (sosvanimal@gmail.com) informando a atividade que pode ser realizada (passeios, transporte, abrigo, etc) e os dias livres. Sua ajuda é muito necessária e bem vinda!

Espero o contato de vocês como sempre!!

Obrigado e até segunda que vem com mais um peludinho desamparado!

;D

domingo, 31 de julho de 2011

Maus Tratos aos Animais - O que fazer?

“Olá pessoal do Consciência Pet, tudo bem?
Em primeiro lugar, quero cumprimentá-los pela bela iniciativa de criar o blog.
Mas o motivo do meu contato é para relatar um acontecimento lamentável que presenciei, e também para pedir uma orientação.
Hoje, na hora do almoço, um filhote de cachorro, com pouco mais de um mês, foi atropelado por um carro que, em seguida, apenas manobrou e foi embora rapidamente, deixando o cachorrinho gritando no meio da rua.
Foi em frente ao portão de uma Escola Municipal que fica no Jardim Piza.
Eu vi o atropelamento de longe e corri até o local para socorrer o bichinho. Ele ficou gemendo na rua por um tempo, mas depois ficou mais tranqüilo. Peguei-o no colo e busquei ajuda, queria levá-lo a uma clínica veterinária para avaliar os ferimentos, mas uma estudante que passava pelo local (que disse ser namorada de um veterinário), se prontificou a levar o cachorrinho para ser cuidado. Disse também que iria adotá-lo. Achei que ficou em boas mãos, felizmente.
Mas a crueldade do acontecido me deixou bastante chateado. Segundo me contou uma mulher que presenciou o atropelamento, o filhotinho teria sido jogado pela janela do carro por um motorista, ou uma motorista, que tinha acabado de deixar o filho na escola. Depois de se livrar do animal, o carro arrancou e passou em cima do cachorrinho, parece que pegou uma das pernas de trás, ou as duas (ele não conseguia ficar de pé).
Não sei se foi de propósito, mas o fato é que carro foi embora rapidamente, como se fugisse, mesmo vendo o bichinho gritando de dor no meio da rua.
O que podemos fazer? Esse motorista pode ser responsabilizado pelo que fez? Vale a pena procurar o autor dessa crueldade absurda. Ou só nos resta lamentar que existam pessoas assim, tão cruéis?."

Aurélio Albano – Jornalista em Londrina

Pessoal recebemos o e-mail do Aurélio esta semana, como ele mesmo falou, procurando por orientação. Foi aí que percebi como é difícil saber o que fazer numa situação desta.
No Brasil existe uma lei contra maus tratos aos animais, Decreto lei N° 24.645, de julho de 1934, que prevê pena para quem maltratar um animal. Vale dar uma olhada na lei para saber quando é um caso de maus tratos, no site da ARCA BRASIL você encontra a lei na íntegra.
Depois de pesquisar um pouco resolvi dar a vocês algumas dicas do que fazer num caso como esse.

* A primeira providencia é garantir provas. Fotos, testemunhas, placa do carro, alguma coisa que ajude a comprovar o acontecido.

* Depois você pode ir diretamente a uma delegacia e fazer um boletim de ocorrência. Dê preferência a uma delegacia de proteção aos animais se esta existir na sua cidade. Não se preocupe, você não vai ser o autor do processo, este será aberto a pedido do delegado.

* Se você não conseguiu provas, ligue para o disque denuncia da sua cidade ou para a Força Verde, eles vão se encarregar de comprovar o ocorrido e tomar as devidas providências. Maus tratos a animais silvestres podem também ser denunciados direto ao IBAMA.

* Procure também a associação do seu bairro ou ONG's de proteção aos animais, eles tem mais força e são mais facilmente levados a sério.

* Divulgue da forma que você puder. A melhor forma de evitar que aconteçam casos como este é a conscientização.

As dicas são essas pessoal, vale também dar uma olhadinha neste post da Marcela, lá ela da mais algumas sugestões.

Fontes: