sábado, 3 de setembro de 2011

O que pensar antes de adquirir um animal

Muitas pessoas ao verem um filhotinho deixam-se levar pelo impulso, comprando ou adotando, mas esquece de pensar de que aquele bichinho é uma vida que dependerá de seus cuidados para sempre, então ai vai uma lista de coisas que devemos pensar antes de adquirir um animalzinho.

*Os filhotes devem ser vacinados (3 doses quando filhotes- e o preço de uma vacina de boa qualidade é de aproximadamente R$ 35,00, 1 dose de vacina anti-rábica e devem ser vermifugados).

*As vacinas devem ser reforçada anualmente (1 virose e 1 anti-rábica) e vermifugados a cada 6 meses.

*Aquele cãozinho ou gatinho que você comprou/adotou vai crescer.

*Todo animalzinho por mais fofo que seja faz barulho, bagunça (muitas vezes podendo destruir sapatos, roupas, riscar o seu carro, fazer suas necessidades em locais indesejáveis,...).

*Vivem em média 13 anos, mas podem viver muito mais (depende da raça e tamanho do seu cão, já que animais de grande porte costumam viver menos que os de pequeno porte).

*Eles dão gastos, e muito (ração, banhos, veterinário,...)

*Quanto maior o animal, maiores são os gastos, já que eles comem MUITO mais que um cãozinho pequeno, ou gato, e também com relação a medicamentos, se necessário, os gastos serão extremamente maiores, visto que quase todas as medicações feitas pelos veterinário, são calculadas a partir do peso do animal.

*Um dia eles se tornarão cães e gatos velhinhos, não tento mais toda aquela beleza, e disposição que eles tinham antes, mas ainda te amará muito, e vai querer ser amado também.

*Suas viagens terão que ser planejadas junto com seu animal, se quiser levar seu cão nem todos os hotéis aceitam a presença deles, se não pretende levar seu pet, tem que deixar seu animal com pessoas de responsabilidade para te substituir no período de sua ausência.

*Sua casa nunca mais será a mesma com a presença desses animais, já que eles sujam, deixam cheiros, latem, mas por outro lado sua casa será um ambiente muito mais FELIZ.

Cães tornam-se extremamente dependentes do seu dono como as crianças aos seus pais, por isso é importante pensar bem antes de adquirir um animal, eles não podem pagar pela IRRESPONSABILIDADE de seus donos, e por mais que algumas pessoas não notem, eles têm sentimentos pelos seus “AMIGOS=DONOS” afinal sempre que o melhor amigo dele chega em casa depois de um dia cheio e estressante, são eles que vem correndo fazer festinha e ficam felizes pelo seu retorno.

“POR ISSO NÃO ABANDONE UM AMIGO, QUE NUNCA TE ABANDONA”

Valeu pessoal!!

Foto: gettyimages


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O QUE SEU GATINHO PRECISA


Certamente você vai precisar investir em alguns acessórios básicos pra o bem-estar de seu gatinho, a começar por uma boa caixa de transporte com o tamanho ideal para um gato adulto. É nela que seu gato será transportado com segurança durante as visitas ao Veterinário, ao hotelzinho ou nos passeios de carro com a família.
Uma cama adequada e confortável também será necessária, embora muitos gatos escolham os locais mais etranhos para dormir, como sobre a TV ou no meio de um grande bicho de pelúcia.
Outro item fundamental é a caixa sanitária para que o gato faça suas necessidades, especialmente se a idéia é manter o bichano sempre dentro de casa. Ela deve ser colocada em local estratégico e longe da área em que o gatinho será alimentado. Dentro da caixa, a areia pode ser natural ou à base de argila artificial, que geralmente possui agentes para diminuir os odores. Mas vale frisar que a caixa sanitária deve ser limpa diariamente para evitar que o gato acabe escolhendo outros locais para fazer as necessidades.
Comedouro e bebedouros podem ser de plástico, mas também devem ser higienizados todos os dias. os brinquedos vão depender da preferência do animal. Muitos gatos adoram brincar com bolinhas, outros nem tanto. A quantidade e o tipo de brinquedo a ser adquirido para o filhote ficam a critério do dono.
Um arranhador também será necessário para manter as unhas do gato sempre aparadas. Ainda que seu gato seja mantido sempre dentro de casa, muitas vezes a fuga é inevitável. Por isso, providencie uma coleira segura e com identificação. Assim, será mais fácil e rápido reaver seu bichinho de estimação.
E caso tenha optado por uma raça de pêlo longo, escovas, pentes e produtos para desembaraçar os pêlos são imprescindíveis.
Apesar da quantidade de itens, com uma boa pesquisa de mercado e aquisição de artigos mais simples,os custos podem ser reduzidos consideravelmente. Todos esses acessórios são facilmente encontrados em lojas de produtos pet.
É isso gente...até o próximo post

Fonte: Anuários Cães 2009- especial gatos

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Arterite Viral Equina (AVE)

Introdução:



É uma doença infecciosa provocada por um vírus que se manifesta por meio de sintomas respiratórios, de caráter cosmopolita.


Acomete mais a espécie eqüina, causando aborto em éguas, além de restrições internacionais para o tráfego e comercialização de animais e sêmen.


Epidemiologia:


A doença aparece principalmente em cavalos de raças puras, de todas as idades. Nos potros desde o desmame até um ou dois anos de idade, mas a manifestação do vírus é mais grave em cavalos adultos. A doença ocorre em áreas de alta concentração de animais, pois o vírus dissemina-se rapidamente num grupo de eqüinos suscetíveis.


A exposição ao vírus da arterite pode resultar no desenvolvimento da infecção com manifestações clínicas características ou ter uma evolução assintomática.


Transmissão:


A infecção se instala durante a fase aguda, mais freqüentemente, por meio das vias respiratórias, orais, aerosóis, fômites, água, sangue e alimentos contaminados por secreções e excreções de animais doentes, venéreas, no contato com fetos abortados e placenta no pasto ou mesmo no simples contato entre os animais doentes e sadios. Potros nascidos de éguas soropositivas adquirem anticorpos através da ingestão do colostro, tornando-se soronegativos.


O vírus é encontrado nas secreções respiratórias e em outros tecidos. O período de incubação da doença varia, com uma média de 7 dias, seguido por um quadro febril de 39 a 41ºC, justamente quando o vírus está presente no sangue. A doença pode permanecer no animal por até 8 dias.


Sinais Clínicos:


Apesar da maioria dos casos de AVE serem subclínicos, pode haver a doença variando quanto à severidade.


Os sintomas respiratórios caracterizam-se principalmente por corrimento nasal, congestão, lacrimejamento, conjuntivite, edema palpebral, e edema pulmonar. O animal ainda apresenta fraqueza muscular, tosse, apatia, depressão, falta de apetite, diarréia e cólica. Alguns animais estabulados podem sofrer edemas dos membros, que nos garanhões pode se estender até o prepúcio e escroto e nas éguas até as mamas. Menos freqüentemente, observa-se fotofobia, leve opacidade córnea, dispnéia, instabilidade no caminhar, rigidez, ulceração e crepitação das articulações.


O principal sintoma dessa doença são os abortos, que podem chegar de 50 a 80% e ocorre de sete a quatorze dias após o início dos sintomas clínicos. Uma égua que é AVE negativa que tenha sido inseminada artificialmente com sêmen de um reprodutor AVE positivo, não corre o risco de abortar. Sem dúvida ela corre o risco de se contaminar com AVE e se colocar entre outras éguas prenhas que podem ter aborto.


O tratamento e o diagnóstico devem ser feitos por um Médico Veterinário!


Controle e prevenção:


Não podemos deixar de lembrar que toda doença infecciosa não é controlada somente através de vacinação, mas também por meio de estratégias como quarentena, divisão dos animais por categoria, identificação dos garanhões e éguas infectadas, boa higiene do manejo e das instalações.


REFERÊNCIAS


http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=145


http://www.abqm.com.br/SecaoTecnica/arterite.htm


http://www.tecsa.com.br/media/file/pdfs/DICAS%20DA%20SEMANA/EQUINOCULTURA%202010/Arterite%20viral%20equina.pdf


http://www.gege.agrarias.ufpr.br/Portugues/equideo/Arquivos/aula%20profilaxia%20e%20sanidade.pdf

terça-feira, 30 de agosto de 2011

QUANDO ACASALAR SEU PET?


Olá pessoal!

Hoje estava conversando com um amigo, também estudante de Veterinária, o Tobias, e ele sugeriu um post sobre a reprodução dos nossos pets. Achei muito interessante e procurei me apronfundar no assunto. A seguir estão algumas informações importantes e boas dicas pra quem deseja acasalar seu pet.

O CIO
Época em que a fêmea está no seu período fértil, e aceita a cobertura do macho. Na maioria das raças o primeiro cio é observado entre 7 a 10 meses de idade. Para identificá-lo basta observar a região genital externa das cadelas (vulva), que estará inchada e poderá apresentar um leve sangramento, que dura em torno de 7 dias. Algumas cadelas não apresentam o sangramento nem o ichaço da vulva e por isso fica difícil identificar o melhor momento para o acasalamento, esse cio é chamado de "cio seco", porém o macho ou alguns testes de dosagem hormonal ou citologia vaginal podem identificá-lo, este tipo de cio pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em cadelas mais velhas. O cio dura em média 15 a 20 dias, o que quer dizer que após o término do sangramento a cadela continua fértil por mais alguns dias. O intervalo de um cio pro outro varia de 5 a 7 meses, sendo que o importante é que este intervalo seja constante.

As fêmeas tem cio até o final da vida, ou seja, elas não tem menopausa como as mulheres.

O macho é atraído pela fêmea pelo odor de uma substância eliminada na urina da cadela, que pode ser sentida de longe.


QUANDO ACASALAR?
A idade certa leva em conta o desenvolvimento dos cães, eles precisam amadurecer e completar seu desenvolvimento psicológico e físico, atingindo um peso apropriado para a raça.

Os machos podem acasalar a partir dos 12 meses e as fêmeas a partir dos 18 meses ou do terceiro cio.

Os machos podem se reproduzir durante toda a sua vida, desde que desfrutem de uma boa saúde e boa qualidade de sêmen. Já as fêmas, estudos mostram que elas se encontram aptas para reprodução até os 12 anos em média. Em cadelas com mais de 6 anos não é indicado o acasalamento pela primeira vez, pelas maiores chances de problemas do parto, uma vez que elas nunca criaram, e não tem o organismo preparado como as cadelas que já se reproduziram várias vezes.
O período ideal para acasalar varia de raça para raça. Para raças de pequeno porte, a partir do oitavo dia após o início do cio, e para as raças maiores a partir do décimo primeiro dia, indo até o décimo quinto dia. Lembrando que o primeiro dia é aquele em que a cadela começou a sangrar, ou nos casos de cio seco, aquele em que o macho se aproximou ou que os testes laboratoriais detectaram.

DICA: Para certificar-se que sua fêmea está apta para acasalar, passe o dedo na base o rabo da cadela, se ela estiver receptível, ela colocará o rabo de lado deixando a vulva à mostra. Se ainda estiver em dúvide, procure um Veterinário e a partir de testes citológicos ele poderá confirmar o período reprodutivo de sua cadela.

CURIOSIDADE: Existem algumas raças em que o acasalamente é difícil e não acontece de forma natural, por isso, os Médicos Veterinários estão se tornando cada vez mais especializados em Reprodução Canina. Tanto nesses casos de raças de difícil cruza natural como os Bulldogs e Basset Hounds, casos de animais estéreis ou com problemas reprodutivos, a inseminação artificial já é uma realidade pra nós do mundo pet. Se você tem interesse, converse com seu veterinário e descubra mais sobre essa técnica.

De todas as dicas e informações passadas até agora, para nós do ConscienciaPet o mais importante é que você tenha em mente:

Que antes de colocar sua cadela pra criar, é de suma importância que ela esteja saudável, vacinada, vermifugada, com peso corporal apropriado para a raça, tenha mais de 18 meses ou já passou por 3 cios e principalmente, que você tenha planejado o que fazer com os filhotes. Eles são vidinhas especiais que vieram ao mundo e precisam de muitos cuidados, dão trabalho e exigem tempo, dinheiro e cuidados especiais. Esteja sempre ciente disso!

E que se você não tem interesse em reproduzir seu pet, seja ele macho ou fêmea, a indicação é a castração, e quanto mais precoce melhor! Vale a pena acessar o post da castração pra relembrar as grandes vantagens da castração para seu pet.

Pronto!! Sua cadelinha está grávida e saudável! Nos próximos posts serão abordados os principais cuidados com a cadela gestante e com seus filhotinhos recém-nascidos.

Obrigada, até a próxima.

Fontes:
Universo do Cão (www.universodocao.com.br)

Dog Times (www.dogtimes.com.br)

Fotos:

www.fotoseimagens.etc.br
www.gettyimages.com.br


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aquiles - SOS Vida Animal


Olá pessoas!

Esse é o Aquiles, muito carinhoso e dócil. Ele precisa de um lar, com muito amor, carinho e dedicação! Os emails para contato ainda são os mesmos (rubiane.caroline@gmail.com e sosvanimal@gmail.com) espero o contato de vocês!

Até a próxima!!


domingo, 28 de agosto de 2011

OS DÁLMATAS E A SURDEZ

Esta é a Íris, a Dálmata do Daniel.
Pessoal, essa semana um leitor do blog, o Daniel, veio nos falar sobre a Dálmata dele, a Íris, que é surda desde nascença. Muitos não sabem, mas estudos indicam que 10 a 12% doas Dálmatas nascem com esse problema. A surdez é causada por um gene de falta de pigmentação e é um defeito genético que pode afetar não só os Dálmatas mas qualquer cão de pelagem malhada. O problema é de conhecimento de qualquer criador da raça e na Grã-Bretanha é feito um teste de avaliação da audição dos filhotes com auxilio de uma máquina antes de eles chegarem na idade para serem vendidos. No Brasil é feita a observação nos primeiros meses de vida do filhote. Também foi comprovado que animais que possuem um ou dois olhos azuis são mais predispostos a esse tipo de anomalia.

Mas a surdez em si não é o maior problema, um animal surdo pode ser adestrado com sinais e ter uma vida normal. O real problema é o abandono desses animais. Surdez não é motivo de abandono e muito menos de sacrifício, são animais saudáveis que podem ter uma vida longa e muito feliz ao seu lado.

Então vamos lá, se você descobrir que o seu cãozinho é surdo, sendo um Dálmata ou não, em primeiro lugar procure um adestrador para aprender uma linguagem de sinais e poder se comunicar com o seu bicho. Depois de aprender alguns sinais ele pode ser facilmente educado como qualquer outro cão. 
De forma alguma deixe ele sair sozinho na rua, um animal sem audição tem maior chance de ser atropelado. 
Lembrem-se a surdez nada tem haver com o fato de o animal ser mais ou menos inteligente.
Cuidado com crianças, mesmo que o cão seja dócil a criança pode não entender porque ele não responde e acabar sendo um pouco bruta para tentar conseguir atenção.
É muito importante castrar o seu bichinho ou evitar que ele cruze, a melhor forma de diminuir a incidência é evitar passar o gene para a frente.

Sempre de muita atenção e muito carinho, isso vale para todas as situações.

Fontes: