sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mulher espanca Yorkshire até a morte.



Com certeza a maioria de vocês já viu o vídeo do cachorrinho sendo espancado pela enfermeira Camila Côrrea de Formosa - GO. Para quem não viu, eu não aconselho ver, as imagens são realmente fortes.

O vídeo provocou clamor público e já foi iniciada uma campanha no Facebook pedindo a prisão da mulher. Foi feita também uma Petição Pública para denunciar o crime, ela será encaminhada a autoridade responsável e julgada.

Apesar de o vídeo ter parado na internet essa semana, o inquérito policial para apurar o ocorrido foi aberto no dia 21 de novembro. A delegacia de Goiás recebeu o vídeo no dia 13 de novembro. A enfermeira foi chamada à delegacia e apareceu junto com seu advogado que afirmou que Camila teve uma crise nervosa no dia em que cometeu o crime contra o animal. Além da violência contra o cachorro, está sendo investigado também se há violência contra a filha de Camila de apenas 3 anos de idade, que assistiu todo o espancamento.

Infelizmente a lei contra contra crimes ambientais que poderia penalizar a mulher é branda:

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

§1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.


§2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


Como a pena máxima é de um ano, muito pequena, caso ela seja condenada a detenção, a pena vai acabar sendo transformada em dias multa, onde seria estimado um valor para cada dia de prisão e ela pagaria. Isso porque provavelmente ela não têm antecedente criminal. Então, de acordo com a nossa lei, se ela pegar a pena máxima pelo crime cometido, o máximo que vai acontecer a mulher é perder um bom dinheiro.

É por causa deste tipo de crime, e da falta de punição necessária que foi criado a petição Lei Lobo, que clama por uma lei mais séria, onde seja feita realmente justiça aos crimes contra animais.
A petição pede:

1)Repudiar veementemente o recente assassinato do cão Lobo, que foi brutalmente arrastado por um veículo dirigido por seu dono e não resistiu aos ferimentos e ontem faleceu. 

2)Exigir mudança nas leis atuais para que tenhamos punições mais SEVERAS, mais justas, nos casos abaixo de: 
• Maus-tratos aos animais 
• Abandono aos animais 
• Mortes com ou sem dolo dos donos 

Este movimento propõe o abaixo-assinado para mostrar o tamanho desta indignação. Com as assinaturas em mãos, este manifesto será entregue às autoridades competentes do Executivo, Legislativo e do Judiciário, bem como o Ministério Público. 


A petição já está em Brasília e esperamos que esse crime seja a gota d'agua que falta para a Lei Lobo sair.

Quanto a enfermeira, não acho que há crise nervosa que justifique seus atos, espero que ela pague pelo crime que cometeu e sinceramente que não deixem uma pessoa tão fria e cruel educar uma criança. Não entendo também como uma pessoa dessa pode exercer uma profissão tão nobre como é a de enfermeira, ela não é digna de tomar conta de nenhum ser vivo e não devia ser habilitada pelo COREN (Conselho Regional de Enfermagem) para praticar esse tipo de função. Além de todas as penalidades que decorrem de seu ato, ela deveria também perder a licença de enfermeira. Já que um ato desses vai contra todo o significado de enfermagem - a arte de cuidar.

Vamos esperar e torcer para que a justiça seja feita. 

Fontes:


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Testes em animais

Testes em Animais: Todo e qualquer experimento com animais cuja finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivissecção (dissecação de animais vivos para estudo).

Certas drogas como Talidomida, DES, vacina contra raiva e pólio tiveram efeitos diferentes em animais e humanos, causando grandes problemas e atrasos em sua evolução. Existem inúmeras métodos substitutivos eficientes e eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área.

Quando um medicamento chega ao mercado, são os consumidores as primeiras cobaias de fato, independentemente da quantidade de testes conduzida previamente em animais pois pertencem a uma diferente espécie.

A abolição total dos testes em animais depende única e exclusivamente de nós consumidores, podendo escolher os produtos não testados em animais. Nós devemos pressionar e exigir o fim da utilização de animais pelas empresas que ainda insistem em utilizar esse método retrógrado, ineficiente e cruel. Mas, mais importante ainda, é fazer com que as indústrias saibam do nosso descontentamento com seus métodos de pesquisa. Não adianta parar de usar um produto sem comunicar a empresa sobre as razões que motivaram essa decisão. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o dever de nos informar sobre o produto que estão vendendo, desde a matéria prima, fabricação, até os testes.

Aqui vai um site para as pessoas interessadas, onde estão fazendo uma petição para que seja abolido o uso de testes de cosméticos em animais na Europa. Assine e faça sua parte, caso esteja interessado!

Site da petição: http://www.nocruelcosmetics.org/the_facts.php

+ em: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/#Os%20Testes%20Mais%20Comuns

domingo, 11 de dezembro de 2011

O HOMEM QUE OUVE CAVALOS





Para todos que se interessam por animais, não somente cavalos, e que gostariam de se relacionar melhor com eles, uma leitura imperdível. (Daily Telegraph) Extraordinário... Enquanto Roberts fala, a sabedoria nascida de uma vida imensamente variada sai flutuando de dentro
dele... Surpreendente, multifacetado e definitivamente enriquecedor. (Sporting Life) O dom inigualável de Monty Roberts para lidar com cavalos fez dele um mestre na utilização da linguagem na comunicação, chamada por ele de Equus. A obra O Homem que Ouve Cavalos ficou por mais de um ano na lista dos dez best-sellers nos EUA e na Inglaterra, segundo a revista Publishers Weekly.


Roberts utiliza métodos revolucionários de comunicação, os quais já empregou em mais de 3.000 animais, ao longo de mais de 40 anos de trabalho. O amor pelos cavalos, que considera irmãos, e seu aguçado senso de observação fizeram dele um pioneiro na comunicação.



A realidade que supera a ficção

Monty Roberts nasceu em Salina, Califórnia, em cima de um cavalo. Seu pai domava os animais pelo tradicional método de "machucá-los para não ser machucado". Desde cedo, Monty discordou do velho em quase tudo. Seu amor pelos cavalos , que considera irmãos, e seu aguçado sendo de observação fizeram dele um pioneiro na comunicação com os animais- não apenas equinos, diga-se de passagem- e o levaram a entender a linguagem que batizou de "Equus". Ouvindo-os, ele os iniciou para corridas e rodeios sem chicotes, sem esporas e, o que é fundamental, sem violência alguma. Neto de uma índia, cresceu ouvindo como os cherokees lidavam com cavalos, búfalos e cervos. Portador de uma deficiência visual que só lhe permite enxergar em preto e branco, o jovem Monty podia ver à noite com mais clareza que qualquer caubói do velho oeste. Detectava com absoluta perfeição a movimentação das manadas selvagens dos mustangues pelas pradarias e florestas até mesmo na escuridão. Descobriu que é a égua mais velha que traça os itinerários e castiga os potros mais rebeldes. Descobriu ainda que o papel dos garanhões é apenas cuidar dos seus haréns e vigiar os animais predadores.



Além de ter participado de shows equestres, Monty foi dublê de cavaleiros do cinema, jóquei de quartos de milha e treinados de famosos campeões de corridas . Teve, naturalmente, muitos problemas de coluna e foi obrigado a submeter-se a uma cirurgia na espinha dorsal, tendo passado vários meses sem porder andar.



O seu sistema de domar animais selvagens é problemático o leva a percorrer a europa e os Estados Unidos fazendo apresentações. Em menos de 40 minutos encilha o animal mais chucro, que obedece de boa vontade aos seus comandos. Que lhe sugeriu escrever este livro foi a sua grande admiradora, a rainha da Inglaterra, que não poucas vezes encontrava tempo para tomar chá com ele no Jardim de Buckingham e falar sobre hipismo, a paixão comum. "foi uma das coisas mais lindas que já vi na vida", disse a soberana ao ver o trabalho de Monty pela primeira vez.



Além disso tudo, Monty é um belo escritor, um grande contador de histórias, e, embora seja um livro de não-ficção, eu o li como um romance de aventuras. Para quem gosta de animais, esta é uma leitura imperdível. Para quem trabalha como animais, é obrigatória. Até mesmo quem nunca se interessou por animais vai passar a olhá-los com maior carinho. Todos constatarão que Monty Roberts não é apenas o melhor domador de cavalos do nosso planeta, mas também um ótimo pai e esposo, amigo dos seus amigos, um raro ser humano. Ele não só ouve os cavalos, mas também fala com eles. Quem assistiu a "Encantador de cavalos", Robert Redford, terá a oportunidade de ver que a realidade supera a ficção. Mais do que ouvir cavalos, Monty fala com eles.


Espero que gostem, até o próximo post