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terça-feira, 3 de junho de 2025

Como cuidar de um gato idoso: adaptações e atenção redobrada

Com o avanço da medicina veterinária e dos cuidados domiciliares, os gatos estão vivendo cada vez mais. É comum que muitos felinos cheguem aos 15 ou até 20 anos de idade. No entanto, com a idade vêm mudanças fisiológicas e comportamentais que exigem adaptações e cuidados especiais.

1. Entendendo a velhice felina

Gatos são considerados idosos a partir dos 10 anos de idade, mas sinais de envelhecimento podem aparecer antes ou depois, dependendo do estilo de vida, genética e saúde geral do animal.

Entre os sinais mais comuns de envelhecimento estão:

✔️ Menor disposição para brincar;

✔️ Alterações no apetite e no peso;

✔️ Problemas dentários;

✔️ Dificuldades de locomoção;

✔️ Maior necessidade de repouso.

Reconhecer essas mudanças é o primeiro passo para oferecer os cuidados adequados.


2. Adaptações no ambiente

Conforme envelhecem, os gatos podem apresentar limitações físicas e sensoriais. Por isso, algumas adaptações são importantes:

❗Facilite o acesso: coloque rampas ou escadinhas para que ele alcance lugares altos sem esforço.

Caixa de areia acessível: prefira modelos de bordas baixas e mantenha em local de fácil acesso.

Camas confortáveis: ofereça locais macios, quentes e de fácil entrada, evitando locais frios ou de difícil acesso.

Evite pisos escorregadios: tapetes antiderrapantes podem ajudar na locomoção e evitar quedas.


3. Alimentação adequada para gatos idosos

O metabolismo do gato idoso muda, assim como as suas necessidades nutricionais.

🐱Ração específica para idosos: contém menos calorias, mas é enriquecida com nutrientes importantes para articulações e sistema imunológico.

🐱Alimentação úmida: pode ser indicada para aumentar a ingestão de água e facilitar a mastigação.

🐱Atenção ao apetite: perda ou aumento repentino de apetite pode indicar doenças e deve ser avaliado pelo veterinário.


4. Cuidados com a saúde

Os gatos idosos são mais propensos a desenvolver problemas de saúde, como insuficiência renal, hipertensão, diabetes e doenças articulares.

Principais cuidados:

✅Check-up regular: consultas semestrais são recomendadas.

Exames de sangue e urina: importantes para diagnóstico precoce de doenças.

Saúde bucal: muitos gatos idosos sofrem com doenças periodontais. Escovação e avaliação profissional são essenciais.

Controle de dor: fique atento a sinais de desconforto, como relutância em pular ou se esconder com frequência.


5. Atenção ao comportamento

Mudanças comportamentais podem indicar desconforto ou doença.

Fique atento a:

Isolamento ou agressividade;

Alterações no sono;

Eliminação inadequada (urinar ou defecar fora da caixa);

Vocalização excessiva, que pode indicar dor ou confusão mental.

Gatos idosos também podem desenvolver síndrome cognitiva felina, semelhante ao Alzheimer, que causa desorientação e mudanças de comportamento.


6. Muito amor e paciência

Mais do que nunca, o gato idoso precisa de carinho, compreensão e companhia. Respeite o ritmo dele, estimule brincadeiras suaves e mantenha uma rotina tranquila e previsível.

💗Proporcione momentos de qualidade juntos: isso faz bem para o seu gato e para você!


Conclusão

Cuidar de um gato idoso é um gesto de amor e responsabilidade. Com pequenas adaptações e atenção redobrada, é possível garantir que ele desfrute dessa fase com conforto e dignidade.

Lembre-se: a orientação veterinária é fundamental para ajustar os cuidados conforme as necessidades individuais do seu felino. 

quinta-feira, 15 de maio de 2025

🐕🩺 TERAPIAS ALTERNATIVAS PARA PETS: ACUPUNTURA E HOMEOPATIA VETERINÁRIA

Assim como na medicina humana, os animais também podem se beneficiar de tratamentos naturais e complementares, como acupuntura e homeopatia. Conheça como funcionam e quando são indicados!


📍 ACUPUNTURA VETERINÁRIA

O Que É?

✔️ Técnica milenar chinesa que usa agulhas finas em pontos específicos do corpo.
✔️ Estimula terminações nervosas, liberando substâncias naturais (endorfinas) que aliviam a dor e reequilibram o organismo.

Como Funciona?

🔹 Melhora a circulação sanguínea nos pontos aplicados.
🔹 Libera anti-inflamatórios naturais do corpo.
🔹 Regula a energia vital (segundo a medicina tradicional chinesa).

Para Que Doças É Indicada?

✅ Problemas ortopédicos:

  • Artrose, displasia coxofemoral, hérnia de disco.
    ✅ Paralisias (pós-AVC ou trauma).
    ✅ Doenças crônicas:

  • Asma, insuficiência renal, gastrite.
    ✅ Distúrbios comportamentais:

  • Ansiedade, estresse pós-traumático.

Como É a Sessão?

✔️ Agulhas descartáveis e indolores (muitos pets relaxam durante o procedimento).
✔️ Duração: 20 a 40 minutos.
✔️ Frequência: 1 a 2 vezes por semana (depende do caso).


🌿 HOMEOPATIA VETERINÁRIA

Princípios Básicos

1️⃣ Lei dos Semelhantes:

  • "O que causa a doença, também cura" (substâncias diluídas tratam sintomas que provocariam em doses altas).
    2️⃣ Medicamentos Ultra-Diluídos:

  • Minimizam efeitos tóxicos, mas mantêm propriedades curativas.
    3️⃣ Tratamento Individualizado:

  • Cada pet recebe uma fórmula única, baseada em seus sintomas físicos e emocionais.

Quando É Usada?

✅ Problemas emocionais:

  • Medo de fogos, ansiedade de separação.
    ✅ Doenças crônicas:

  • Alergias de pele, doenças autoimunes.
    ✅ Recuperação pós-cirúrgica ou traumas.

Eficácia Científica

⚠️ Ainda controversa na medicina veterinária convencional.
✔️ Relatos de sucesso em casos específicos (principalmente comportamentais).


📌 QUAL ESCOLHER?

TerapiaMelhor ParaVantagens
AcupunturaDor crônica, mobilidadeResultados rápidos em alguns casos
HomeopatiaEstresse, alergiasSem efeitos colaterais

💡 O ideal: Combinar com medicina tradicional, sob orientação de um veterinário especializado.


🩺 ONDE ENCONTRAR TRATAMENTO?

✔️ Veterinários integrativos (que unem terapias convencionais e alternativas).
✔️ Hospitais universitários (FMVZ-USP, UFMG, UFRGS).
✔️ Clínicas especializadas em fisiatria animal.


💡 DICA IMPORTANTE

Nunca automedique seu pet com homeopatia ou interrompa tratamentos convencionais sem consultar um profissional.

Seu pet já fez acupuntura ou homeopatia? Conte a experiência nos comentários! 🐾💬


🔍 FONTES CIENTÍFICAS:

  • International Veterinary Acupuncture Society (IVAS)

  • Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB)

  • Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária Integrativa (SBMVI)

quarta-feira, 14 de maio de 2025

🩺 DOENÇA DO CARRAPATO (ERLICHIOSE CANINA): GUIA COMPLETO

Erlichiose Canina, popularmente conhecida como Doença do Carrapato, é uma infecção grave transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. Pode afetar cães e humanos (zoonose) e, se não tratada, leva a complicações sérias. Saiba como proteger seu pet!


🔬 O QUE CAUSA A ERLICHIOSE?

✔️ BactériaEhrlichia canis (principalmente).
✔️ Transmissão: Picada do carrapato infectado.
✔️ Perigo: O mesmo carrapato pode transmitir outras doenças (Babesiose, Anaplasmose).


⚠️ SINTOMAS (3 FASES DA DOENÇA)

1️⃣ Fase Aguda (1-3 semanas após infecção)

  • Febre alta (39,5°C a 41°C)

  • Fraqueza e apatia

  • Perda de apetite e peso

  • Sangramentos (nariz, urina, fezes)

  • Petéquias (pontos vermelhos na pele)

2️⃣ Fase Subclínica (pode durar meses/anos)

  • Sem sintomas visíveis (mas a bactéria está no organismo).

  • Alguns cães eliminam a infecção sozinhos, outros evoluem para a fase crônica.

3️⃣ Fase Crônica (a mais perigosa)

  • Anemia grave

  • Problemas neurológicos (convulsões, desorientação)

  • Insuficiência renal e hepática

  • Morte (se não tratada)


🩺 DIAGNÓSTICO

✔️ Exame de sangue (hemograma completo).
✔️ Teste sorológico (detecta anticorpos).
✔️ PCR (confirmação definitiva).


💊 TRATAMENTO

✔️ Antibióticos: Doxiciclina (por 28 dias ou mais).
✔️ Suporte: Soro, transfusão (em casos graves).
✔️ Analgésicos e anti-inflamatórios (para dor e febre).

⚠️ NUNCA interrompa o tratamento, mesmo que o cão melhore! A bactéria pode resistir.


COMO PREVENIR?

✔️ Antiparasitários mensais:

  • Comprimidos (Bravecto, NexGard).

  • Pipetas (Advocate, Frontline).

  • Coleiras (Scalibor, Seresto).

✔️ Ambiente livre de carrapatos:

  • Limpe quintais e casinhas.

  • Use inseticidas específicos (como Fipronil).

✔️ Check-up regular: Leve seu cão ao vet se notar:

  • Carrapatos no corpo.

  • Falta de apetite ou febre.


🚨 EM CASO DE INFECÇÃO:

1️⃣ Remova os carrapatos com pinça (não use álcool ou fogo!).
2️⃣ Leve ao veterinário URGENTE (quanto antes tratar, maior a chance de cura).
3️⃣ Desinfete a casa para evitar reinfecção.


📌 DICA IMPORTANTE

vacina contra Erlichiose ainda não está disponível no Brasil. A melhor prevenção é o controle rigoroso de carrapatos!

Seu cão já teve Doença do Carrapato? Conte sua experiência nos comentários! ❤️🐕


🔍 FONTES CIENTÍFICAS:

  • Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)

  • Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV)

  • American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM)


Quer saber como prevenir seu animalzinho dessa e outras doenças? Tenho um E-book que pode te ajudar:



domingo, 6 de abril de 2025

TOP 10: Quando levar seu pet ao Veterinario!!!

🚑 10 Emergências Veterinárias: Quando Correr com Seu Pet ao Vet

A Dra. Kristy Conn (Universidade de Minnesota) listou as situações mais críticas que exigem atendimento IMEDIATO. Se seu cão ou gato apresentar algum desses sinais, não espere!


🚨 Situações de Emergência

1️⃣ Traumas (atropelamento, quedas, brigas)

  • Mesmo que pareça bem, lesões internas (como hemorragias ou ruptura de órgãos) podem não mostrar sintomas de imediato.

2️⃣ Dificuldade para Respirar

  • Respiração ofegante, língua roxa ou ruídos estranhos = SOS. Pode indicar envenenamento, alergia grave ou problemas cardíacos.

3️⃣ Mudanças Neurológicas

  • Desorientação, andar em círculos, bater em paredes ou não reconhecer você = urgência. Pode ser tumor, AVC ou intoxicação.

4️⃣ Convulsões

  • Tremores, perda de consciência, xixi/cocô involuntário = emergência. Pode ser epilepsia, envenenamento ou doença grave.

5️⃣ Envenenamento

  • Ingeriu chocolate, veneno para ratos, plantas tóxicas ou produtos de limpeza? Não induza vômito sem orientação! Leve direto ao vet.

6️⃣ Vômito ou Diarreia Persistentes (mais de 24h)

  • Com sangue ou fraqueza? Pode ser parvovírus (em cães), pancreatite ou obstrução intestinal.

7️⃣ Barriga Inchada ou Dor Abdominal

  • Se o pet geme ao toque ou a barriga está dura, pode ser torção gástrica (em cães grandes) ou peritonite. Mata em horas!

8️⃣ Problemas nos Olhos

  • Olho vermelho, piscando muito ou com secreção espessa? Pode ser úlcera, glaucoma ou trauma. Gatos com olho fechado = dor!

9️⃣ Dificuldade para Urinar

  • Esforço para fazer xixi, sangue na urina ou lambedura excessiva = risco de obstrução urinária (principalmente em gatos machos).

🔟 Parto Complicado

  • Contrações por mais de 30 minutos sem filhote, intervalo maior que 2h entre nascimentos ou cansaço extremo = emergência.



💡 Dicas Importantes

  • Tenha sempre o contato do seu vet (e de um plantão 24h) salvo no celular.

  • Nunca medique em casa – remédios humanos podem piorar o quadro.

  • Observe mudanças de comportamento: Falta de apetite, apatia ou esconder-se podem ser sinais silenciosos de doença.


Lembre-se: Seu pet não reclama como a gente – qualquer sinal diferente exige atenção. Na dúvida, leve ao veterinário! 💙


(Fonte: Adaptado do trabalho da Dra. Kristy Conn, University of Minnesota Veterinary Teaching Hospital)


segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Obesidade

Assim como em humanos, a obesidade em cães e gatos é um problema cada vez mais comum e pode afetar a saúde dos nossos animais de estimação. Quando um pet está com sobrepeso, ele fica mais propenso a desenvolver doenças sérias, como problemas cardíacos, diabetes, artrite e até dificuldades respiratórias. Mas a boa notícia é que, com cuidados simples, é possível prevenir e tratar a obesidade nos nossos bichinhos.

A obesidade por definição é o acumulo excessivo de gordura no corpo, e é considerado obesidade quando o animal esta de 15 a 20% acima do peso padrão da raça, outro parâmetro para avaliar se o animal esta acima do peso é através das costelas, que devem ser facilmente palpáveis, e o animalzinho deve ter uma cintura, se o bichinho estiver com uma forma abaulada provavelmente este está encaminhando para obesidade ou é obeso . Há algumas raças que são mais predisposta a obesidade como os labrador, beagle, basset hound, rottweiller, sendo mais comum animais adultos a idosos.

A obesidade pode ocorrer por diferentes motivos:

- Superalimentação (balanço energético positivo): que é a maioria dos casos, comum em animais que ficam a maior parte do tempo dormindo, e comem muito, e que o proprietário frequentemente oferece guloseimas, ou seja, comem mais do que gasta.

- Disfunção hormonal: como hipotireoidismo, neste caso o animal pode ter um aumento de peso moderado a acentuado, porém sem aumento do apetite, e geralmente essa disfunção vem associada a outros sinais como hipotermia, alterações dermatológicas, entre outros. Essa disfunção pode ser detectada através de dosagem dos níveis séricos de triglicerídeos, colesterol, e a função tireoidiana pelo T4 total, T4 livre e TSH.

- Estresse: Comum em animais que ficam muito sozinhos, e com carência de atenção, e para aliviar essa tensão acabam comendo mais que o necessário.

Além disso, fatores como genética, idade avançada, castração e até alguns problemas de saúde podem contribuir para o ganho de peso.

A alimentação inadequada também é um grande vilão. Petiscos em excesso, ração de baixa qualidade ou dar comida humana para o animal pode levar ao aumento de peso de maneira rápida e silenciosa.

O problema da obesidade vai muito além do que apenas a aparência, pode levar a sérias complicações como: problemas articulares e na coluna, alterações cardiovasculares, maior chance de desenvolver a diabetes, disfunção reprodutiva, transtornos cutâneos, lipidose hepática, e consequentemente menor expectativa de vida dos nossos bichinhos.

Como tratamento, inicialmente o proprietário deve se conscientizar de que seu animal esta obeso, e então sob orientação do médico veterinário iniciar uma dieta, associada a exercícios físicos. Hoje em dia existem diversas rações que apresentam menor concentração calórica (light), e também suplementos que ajudam na queima de gordura corporal, mantém a massa magra, diminui os níveis de estresse, e ainda faz o controle da glicemia.

Dicas para prevenção:

- Alimentação balanceada: Ofereça uma dieta equilibrada e adequada para a idade, raça e porte do seu pet. Evite dar petiscos em excesso e tenha cuidado com as sobras de comida humana.

- Exercícios regulares: Caminhadas diárias e brincadeiras são essenciais para manter o pet ativo e evitar o ganho de peso. Cada animal tem uma necessidade diferente de atividade física, então converse com o veterinário sobre a quantidade ideal para o seu pet.

- Visitas regulares ao veterinário: Consultas periódicas são importantes para monitorar o peso e garantir que o animal não tenha problemas de saúde relacionados à obesidade. O veterinário pode recomendar ajustes na alimentação ou um plano de emagrecimento adequado.

- Controle de porções: Use uma balança para medir a quantidade de ração que o seu pet deve comer. Seguir as recomendações do fabricante ou do veterinário ajuda a evitar o excesso de comida.

- Evite dar comida humana: Alimentos como pães, doces e comidas gordurosas não são bons para cães e gatos. Além disso, eles podem acabar acostumando-se com essa alimentação e rejeitar a ração.

Cuidar da alimentação e do peso do seu animal é essencial para garantir que ele tenha uma vida longa e saudável. Se o seu pet está com sobrepeso, não espere muito tempo para procurar ajuda.