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quarta-feira, 7 de maio de 2025

🐶 CINOMOSE CANINA: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PROTEGER SEU CÃO


cinomose é uma das doenças mais perigosas e contagiosas que afetam os cães, especialmente filhotes e adultos com baixa imunidade. Entenda como prevenir, identificar e tratar!


🦠 O QUE É CINOMOSE?

✔️ Doença viral altamente contagiosa causada pelo Canine Distemper Virus (CDV).
✔️ Ataca múltiplos órgãos: pulmões, rins, intestino e sistema nervoso.
✔️ Mortal em 50% dos casos, e os que sobrevivem podem ficar com sequelas neurológicas.


🚨 COMO SEU CÃO PEGA CINOMOSE?

Formas de contágio:

1️⃣ Direta:

  • Secreções (espirros, saliva, urina, fezes) de cães infectados.
    2️⃣ Indireta:

  • Objetos contaminados (coleiras, comedouros, roupas, sapatos).

  • Ambiente (o vírus sobrevive por semanas em locais frios e secos).

Cães mais vulneráveis:

  • Filhotes não vacinados (entre 3 e 6 meses).

  • Cães idosos ou imunossuprimidos.

  • Cães que não tomaram reforço anual da vacina.


⚠️ SINTOMAS (FASES DA DOENÇA)

A cinomose evolui em 4 fases, podendo afetar diferentes sistemas:

1️⃣ Fase respiratória

  • Secreção nasal e ocular (pus ou água).

  • Tosse, pneumonia e dificuldade para respirar.

2️⃣ Fase digestiva

  • Vômitos, diarreia (às vezes com sangue).

  • Perda de apetite e desidratação.

3️⃣ Fase cutânea

  • Bolinhas de pus na barriga e focinho.

  • Endurecimento das almofadinhas das patas ("doença do casco duro").

4️⃣ Fase neurológica (MAIS GRAVE)

  • Convulsões, tiques nervosos e paralisia.

  • Andar em círculos, desorientação.

  • Sequelas permanentes mesmo após a cura.


🩺 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Como o veterinário identifica?

✔️ Sintomas clínicos + histórico.
✔️ Testes rápidos (exame de sangue ou secreções).
✔️ PCR (confirmação definitiva).

Tratamento (NÃO TEM CURA, APENAS CONTROLE)

🔹 Suporte intensivo:

  • Soro para hidratação.

  • Antibióticos (para infecções secundárias).

  • Anticonvulsivantes (em casos neurológicos).
    🔹 Fisioterapia e acupuntura (para sequelas).


💉 PREVENÇÃO (A ÚNICA FORMA EFETIVA!)

✔️ Vacina V8 ou V10 (a partir de 6 semanas de vida, com reforço anual).
✔️ Evitar contato com cães doentes.
✔️ Nunca pule as doses de reforço (mesmo em cães adultos).
✔️ Limpeza rigorosa (água sanitária mata o vírus).


📉 PROGNÓSTICO

  • Cães com sintomas neurológicos: Baixa chance de recuperação total.

  • Diagnóstico precoce: Aumenta as chances de sobrevivência.

  • Cães curados: Podem continuar transmitindo o vírus por meses.


📌 O QUE FAZER SE SEU CÃO TIVER SINTOMAS?

1️⃣ ISOLAMENTO IMEDIATO (evite contato com outros cães).
2️⃣ LEVE AO VETERINÁRIO URGENTE.
3️⃣ NÃO TENTE TRATAR EM CASA (remédios caseiros pioram o quadro).


💡 DICA FINAL

Vacinação anual é a única proteção real! Se seu cão não está com as vacinas em dia, agende agora com seu veterinário.

Compartilhe esta informação! Muitos cães morrem por falta de conhecimento sobre a cinomose. 💔

domingo, 6 de abril de 2025

TOP 10: Quando levar seu pet ao Veterinario!!!

🚑 10 Emergências Veterinárias: Quando Correr com Seu Pet ao Vet

A Dra. Kristy Conn (Universidade de Minnesota) listou as situações mais críticas que exigem atendimento IMEDIATO. Se seu cão ou gato apresentar algum desses sinais, não espere!


🚨 Situações de Emergência

1️⃣ Traumas (atropelamento, quedas, brigas)

  • Mesmo que pareça bem, lesões internas (como hemorragias ou ruptura de órgãos) podem não mostrar sintomas de imediato.

2️⃣ Dificuldade para Respirar

  • Respiração ofegante, língua roxa ou ruídos estranhos = SOS. Pode indicar envenenamento, alergia grave ou problemas cardíacos.

3️⃣ Mudanças Neurológicas

  • Desorientação, andar em círculos, bater em paredes ou não reconhecer você = urgência. Pode ser tumor, AVC ou intoxicação.

4️⃣ Convulsões

  • Tremores, perda de consciência, xixi/cocô involuntário = emergência. Pode ser epilepsia, envenenamento ou doença grave.

5️⃣ Envenenamento

  • Ingeriu chocolate, veneno para ratos, plantas tóxicas ou produtos de limpeza? Não induza vômito sem orientação! Leve direto ao vet.

6️⃣ Vômito ou Diarreia Persistentes (mais de 24h)

  • Com sangue ou fraqueza? Pode ser parvovírus (em cães), pancreatite ou obstrução intestinal.

7️⃣ Barriga Inchada ou Dor Abdominal

  • Se o pet geme ao toque ou a barriga está dura, pode ser torção gástrica (em cães grandes) ou peritonite. Mata em horas!

8️⃣ Problemas nos Olhos

  • Olho vermelho, piscando muito ou com secreção espessa? Pode ser úlcera, glaucoma ou trauma. Gatos com olho fechado = dor!

9️⃣ Dificuldade para Urinar

  • Esforço para fazer xixi, sangue na urina ou lambedura excessiva = risco de obstrução urinária (principalmente em gatos machos).

🔟 Parto Complicado

  • Contrações por mais de 30 minutos sem filhote, intervalo maior que 2h entre nascimentos ou cansaço extremo = emergência.



💡 Dicas Importantes

  • Tenha sempre o contato do seu vet (e de um plantão 24h) salvo no celular.

  • Nunca medique em casa – remédios humanos podem piorar o quadro.

  • Observe mudanças de comportamento: Falta de apetite, apatia ou esconder-se podem ser sinais silenciosos de doença.


Lembre-se: Seu pet não reclama como a gente – qualquer sinal diferente exige atenção. Na dúvida, leve ao veterinário! 💙


(Fonte: Adaptado do trabalho da Dra. Kristy Conn, University of Minnesota Veterinary Teaching Hospital)


sábado, 5 de abril de 2025

Como Evitar Alergia a Cães e Gatos: Dicas para Tutores Alérgicos

Você ama pets, mas sofre com espirros, coceira ou dificuldade para respirar perto deles? A boa notícia é que é possível minimizar os sintomas e viver em harmonia com seu animal de estimação!


Vamos ajudar você a conviver melhor com seu bichinho!


🔍 O Que Causa Alergia a Cães e Gatos?

Ao contrário do que muitos pensam, não é o pelo o principal causador de alergias, mas sim:

  • Proteínas presentes na saliva, urina e descamação da pele (caspa)
  • Ácaros e pólen que podem ficar no pelo


🐶🐱 Raças "Hipoalergênicas": Funcionam?

Algumas raças soltam menos pelo e produzem menos caspa, mas nenhuma é 100% livre de alergênicos. As mais indicadas incluem:

Cães:

  • Poodle
  • Schnauzer
  • Bichon Frisé
  • Maltês

Gatos:

  • Sphynx (pelado)
  • Siberiano
  • Devon Rex
  • Bengal


⚠️ Importante: Antes de adotar, passe um tempo com o animal para testar sua reação alérgica.


💡 8 Dicas para Reduzir Alergias a Pets

1️⃣ Mantenha a Casa Limpa

  • Aspire pisos e móveis diariamente (de preferência com aspirador HEPA).
  • Lave roupas de cama e cobertores semanalmente em água quente (60°C+).

2️⃣ Crie "Zonas Livres" para o Pet

  • Proíba o acesso a quartos e camas (especialmente onde você dorme).
  • Use capas antiácaros em travesseiros e colchões.

3️⃣ Dê Banhos Regulares no Seu Pet

  • Cães: Banho a cada 2-4 semanas com shampoo hipoalergênico.
  • Gatos: Limpe com lenço umedecido ou banho seco (sempre com produtos veterinários).

4️⃣ Escove o Pet Frequentemente

  • Faça isso fora de casa ou em uma área bem ventilada.
  • Use luvas e máscara durante a escovação.

5️⃣ Invista em Purificadores de Ar

  • Filtros HEPA ajudam a reduzir alérgenos no ar.

6️⃣ Lave as Mãos Após Contato

  • Evite tocar o rosto depois de acariciar o animal.

7️⃣ Considere Medicamentos e Imunoterapia

  • Anti-histamínicos (como Loratadina) podem aliviar sintomas leves.
  • Vacinas para alergia (imunoterapia) são uma opção a longo prazo.

8️⃣ Consulte um Alergologista

  • Testes específicos podem identificar exatamente a que você é alérgico.


🚨 Quando a Alergia é Grave?

Se você apresenta:

  • Dificuldade para respirar
  • Chiado no peito
  • Erupções cutâneas graves

Consulte um médico. Em casos extremos, pode ser necessário reconsiderar a posse do animal.


Ter alergia não significa precisar abrir mão do convívio com pets! Com os cuidados certos, é possível minimizar os sintomas e aproveitar todo o amor que eles oferecem.


👉 Compartilhe este post para ajudar outros tutores alérgicos!


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Osteossarcoma



Os osteossarcomas são os tumores ósseos primários mais comuns em cães, 80% a 95% das neoplasias ósseas diagnosticadas, sendo de ocorrência menos freqüente no gato.
É um tumor mesenquimal maligno de células ósseas primitivas que histologicamente é composto por células mesenquimais anaplásicas que produzem osteóides. Localmente invasivo e rapidamente metastático, com forte predileção pelo pulmão.
O OSA apendicular é observado com maior freqüência em cães de meia idade e idosos, de raças grandes e gigantes, mais em cães pesados, como: São Bernardo, Rottweiler, Doberman, Pastor Alemão, Golden Retriever, Boxer, Labrador e Mastiff.
A maioria surge do canal medular dos ossos longos, podendo algumas vezes originar-se na cortical e no periósteo, e a região metafisária é o sítio primário mais comum de ocorrência. Os membros torácicos são mais acometidos que os pélvicos.


A etiologia permanece desconhecida. Existem relatos de OSA apendicular em fraturas não tratadas, osteomielite crônica e nos sítios prévios de fraturas associados a implantes metálicos ou enxerto cortical. A radiação tem sido relatada como uma causa. Alterações genéticas foram observadas em cães com OSA e relatadas como um importante fator de risco para o desenvolvimento deste tumor.
Cães com osteossarcoma apendicular são comumente apresentados com claudicação, inchaço e edema no membro afetado. A massa é geralmente firme e dolorosa à palpação.
Animais com diagnóstico radiográfico de metástases podem permanecer assintomáticos por muitos meses, entretanto, alguns se tornam apáticos e anoréxicos dentro de um mês, podendo apresentar tosse, dispnéia, perda de peso e fraqueza.
O diagnóstico tem como base a história clínica, exame físico, radiográfico e citológico, sendo a confirmação, muitas vezes, feita por biópsia e exame histopatológico.
O exame radiográfico é o método mais utilizado para o diagnóstico, porém é apenas sugestivo, pois o aspecto radiográfico pode ser variável.
A citologia aspirativa com agulha fina pode propiciar o diagnóstico definitivo como meio menos invasivo e relativamente barato. Uma biópsia de tecido pode também ser usada para diagnóstico citológico preliminar, obtendo-se uma impressão sobre lâmina.
Também é de extrema valia o uso de outros recursos como a cintilografia, tomografia ou ressonância magnética, que mais detalhadamente avaliam a neoplasia quanto a sua característica e extensão.
Confirmado OSA, há muitas opções de tratamento e controle da doença na tentativa de conseguir boa qualidade de vida, triada nos resultados dos exames.
O primeiro tratamento para OSA apendicular em cães é a amputação do membro afetado. Sua principal vantagem é que o procedimento proporciona a ressecção completa do tumor primário e conseqüente alívio da dor, sendo considerada tratamento paliativo. Depois da amputação, 70% a 90% dos cães desenvolvem metástase pulmonar com até um ano de cirurgia, sendo que 85% dos cães morrem de doença metastática. Os 15% restantes são considerados curados.
Metastectomia pulmonar é descrita como um procedimento que pode contribuir significativamente, aumentando o tempo de sobrevida de cães acometidos por metástase pulmonar.
A resposta individual de cães à quimioterapia é imprevisível, podendo resultar em insucesso. No entanto, a administração de uma droga citotóxica é necessária em face da doença metastática para diminuir a carga total do tumor, prolongar o intervalo livre da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Em cães com metástase clinicamente ou radiograficamente detectável, a quimioterapia parece ser usualmente inefetiva.
A radioterapia como tratamento, pode ocasionar o alívio ou até remissão da dor por longos períodos e o retardo do crescimento neoplásico e sua combinação com a cirurgia pode prolongar significativamente a sobrevida dos pacientes, podendo, às vezes, ser curativa.
Cães jovens parecem apresentar a doença biologicamente mais agressiva e um tempo de sobrevida mais curto. Quando localizados na porção proximal do úmero ou em animais com peso superior a 40Kg, parecem estar também associados a menor taxa de sobrevida. O OSA apendicular, quando tem origem periosteal, é considerado de alto grau de malignidade, mais invasivo e potencialmente metastático.
A presença de metástase, detectada no momento do diagnóstico do ostessarcoma, é reconhecida como um fator de prognóstico pobre, sendo o tratamento menos efetivo em aumentar o tempo de sobrevida.
Níveis elevados de fosfatase alcalina são também fatores de tempo de sobrevida mais curto, mesmo quando tratados agressivamente.
Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária
Oncologia Pet