sexta-feira, 19 de outubro de 2012

OS BICHOS PEDEM CARONA




Vai viajar de carro com o pet? 

Para evitar problemas,opte por transportá-lo em cadeirinhas, caixa de transporte,coleiras que se fixam no cinto de segurança, entre outras soluções.

Se o animal estiver solto no veiculo, tentando brincar com o dono, justamente pode gerar acidente porque o condutor não está atento à via. 


O descuido também pode afetar o bolso. De acordo com a legislação cães e gatos transportados  entre as pernas e os braços do condutor ou soltos no banco do passageiro podem render uma multa de R$85,13 e quatro pontos na carteira, segundo o Detran.


O Código de Trânsito Brasileiro prevê infração ainda mais grave quando os bichos são transportados na parte externa do veículo ( em picapes, por exemplo) ou com a cabeça para fora do automóvel, gerando uma penalidade de R$127,69 e cinco pontos na carteira.


Em viagens longas é preciso levar o atestado de vacinação de cães e gatos para provar que tomaram a vacina antirrábica. E também não se esqueça de fazer algumas paradas durante o trajeto para que o animal não  "estresse" e para fazer suas necessidades se for o caso.




  • Equipamentos de transporte seguro

Coleira e Guia



Ajustada ao cinto de segurança, a guia deixa um pequeno espaço para cães e gatos circularem. Só tenha cuidado em caso de freadas bruscas e colisões para não ocorrer enforcamento do animal.


Cinto Peitoral



Recomendado para cães. Uma das alças é presa ao fecho do cinto de segurança traseiro do veículo traseiro do veículo a outra, no peitoral do pet.


Cadeirinha



É mais indicada para cães acostumados a andar de carro desde cedo. Caso contrário eles podem se estressar.


Caixa de Transporte



Possui grade que impede completamente a saída do animal. é uma alternativa segura para gatos , que costumam ser mais estressados. A caixa deve ser bem ventilada e, de preferência toda escura.





Fonte: Revista Gol


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Hérnia Perineal em cães



Resulta do enfraquecimento e separação dos músculos e fáscias que formam o diafragma pélvico, promovendo deslocamento caudal de órgãos no períneo. A doença é comum em cães machos, especialmente os não castrados, e rara em fêmeas. Maior incidência entre os 7 e 9 anos, podendo ser uni ou bilateral.
Em geral, ocorre entre os músculos esfíncter externo e elevador do ânus e, ocasionalmente, entre o elevador do ânus e coccígeo. A causa exata da fraqueza muscular é desconhecida, mas alguns fatores têm sido propostos, como atrofia muscular neurogênica ou senil, miopatias, aumento de volume da próstata, alterações hormonais e constipação crônica. Algumas raças apresentam predisposição, como o boston terrier, pequinês e boxer.
Os sinais clínicos mais citados são tenesmo, constipação e aumento de volume perineal, que pode ser redutível ou não. Se houver retroflexão da bexiga urinária, ocorrerão estrangúria, disúria e anúria. Vários conteúdos são encontrados no saco herniário, sendo comum a presença de fluido seroso.
O diagnóstico baseia-se na história clínica, sinais clínicos, exames físicos (a palpação retal é um dos exames mais importantes), radiográficos e ultrassom.
Existe uma grande variedade de procedimentos cirúrgicos, sendo escolhido o melhor pelo médico veterinário que irá realizá-lo. Entre as técnicas cirúrgicas, as mais efetivas são as que utilizam transposições musculares. Se houver anormalidades retais associadas, estas devem ser corrigidas. Quando a hérnia é bilateral, as lesões podem ser corrigidas conjuntamente ou com intervalo entre os procedimentos cirúrgicos. Em casos de recidivas, podem ser utilizadas técnicas de correção. A orquiectomia é recomendada em associação à cirurgia por seus efeitos benéficos, lembrando que a castração não previne o enfraquecimento da musculatura do diafragma pélvico.


A utilização de antibióticos após 12 horas do procedimento cirúrgico é apenas indicada em pacientes debilitados ou com presença de tecidos isquêmicos, contaminados ou necróticos. A ferida cirúrgica deve ser mantida limpa, analgésicos e antiinflamatórios podem ser empregados para minimizar a dor e reduzir o edema. Situações de tenesmo devem ser controladas com uso de dietas ou laxantes para evitar esforço abdominal. O cão deve ser mantido com colar protetor até a retirada de pontos.
Muitas são as complicações observadas após o reparo de hérnias perineais. Entre elas, a lesão do nervo isquiático ou pudendo, incontinência fecal, infecção no local da incisão, deiscência de suturas, colocação de suturas no lúmen retal ou sacos anais, necrose da vesícula urinária, incontinência urinária, bem como a recorrência da hérnia.
As recidivas estão associadas à falha no isolamento das estruturas anatômicas, inadequada colocação de suturas ou escolha inapropriada de materiais de sutura. O tenesmo causado pela presença de divertículos e dilatações retais consiste em outro fator contribuinte para o processo. As taxas de recorrência variam conforme a técnica de correção utilizada, experiência do cirurgião, tempo de evolução da doença, conteúdo herniário e enfermidades associadas.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Síndrome de Wobbler em Equinos


A mielopatia cervical estenótica, conhecida como Síndrome de Wobbler ou Bam­beira, é uma enfermidade resultante da compressão da medula cervical. Essa alteração ocorre em virtude de distúrbios durante a formação das vértebras cervi­cais, fazendo com que duas vértebras adjacentes se articulem de forma imperfeita. É observada em cavalos de todas as raças, com maior frequência em Puro Sangue Inglês, principalmente em machos. Em geral, os animais demonstram a malformação vertebral cervical com menos de três anos de idade.
A etiologia inclui desequilíbrio nutricional de cavalos em fase de crescimento, exercícios vigorosos, lesões físicas e rápida taxa de crescimento. A maioria dos cavalos jovens com MVC têm várias manifestações de doenças ortopédicas do desenvolvimento. Não está esclarecido se há predisposição genética para essa afecção.
A compressão da medula espinhal é respon­sável pelos sinais clínicos de fraqueza ou paresia, ataxia, dor, espasticidade presente em todos os mem­bros e uma marcha anormal caracterizada pela oscilação. Devem ser consi­deradas no diagnóstico diferencial de outras doenças.
O diagnóstico envolve o reconhecimento dos sinais clínicos e da estenose do canal verte­bral, incluindo um exame neurológico completo, radiografia, mielografia cervical e estudo do líquor, levando-se em consideração o histórico do animal, dados sobre a raça, linha genética, nutrição e idade.
Os métodos de diagnóstico por imagem são bastante úteis no diagnóstico diferencial de outras doenças que cursam com sinais nervosos, como mieloencefalopatia protozoária equina, mielo­encefalopatia por herpes-vírus equino e traumas da medula, porque eles mostram alterações na conformação vertebral, assim como áreas de com­pressão da medula.