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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Síndrome de Wobbler em Equinos


A mielopatia cervical estenótica, conhecida como Síndrome de Wobbler ou Bam­beira, é uma enfermidade resultante da compressão da medula cervical. Essa alteração ocorre em virtude de distúrbios durante a formação das vértebras cervi­cais, fazendo com que duas vértebras adjacentes se articulem de forma imperfeita. É observada em cavalos de todas as raças, com maior frequência em Puro Sangue Inglês, principalmente em machos. Em geral, os animais demonstram a malformação vertebral cervical com menos de três anos de idade.
A etiologia inclui desequilíbrio nutricional de cavalos em fase de crescimento, exercícios vigorosos, lesões físicas e rápida taxa de crescimento. A maioria dos cavalos jovens com MVC têm várias manifestações de doenças ortopédicas do desenvolvimento. Não está esclarecido se há predisposição genética para essa afecção.
A compressão da medula espinhal é respon­sável pelos sinais clínicos de fraqueza ou paresia, ataxia, dor, espasticidade presente em todos os mem­bros e uma marcha anormal caracterizada pela oscilação. Devem ser consi­deradas no diagnóstico diferencial de outras doenças.
O diagnóstico envolve o reconhecimento dos sinais clínicos e da estenose do canal verte­bral, incluindo um exame neurológico completo, radiografia, mielografia cervical e estudo do líquor, levando-se em consideração o histórico do animal, dados sobre a raça, linha genética, nutrição e idade.
Os métodos de diagnóstico por imagem são bastante úteis no diagnóstico diferencial de outras doenças que cursam com sinais nervosos, como mieloencefalopatia protozoária equina, mielo­encefalopatia por herpes-vírus equino e traumas da medula, porque eles mostram alterações na conformação vertebral, assim como áreas de com­pressão da medula.
 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Paralisia de laringe em equinos


Uma das afecções mais comumente encontradas na laringe é a hemiplegia laringeana, conhecida também como: neuropatia laringeana recorrente, paralisia da laringe, “cavalo roncador” ou “chiador”. É um distúrbio em que há paralisia incompleta ou total da musculatura da laringe impedindo a abertura e o fechamento eficaz das cartilagens aritenóides. Como consequência desta paralisia, os animais apresentam sinais clínicos de ronco ao trote ou galope e em casos mais severos pode ocorrer hipóxia.
Na maioria dos casos não existe uma causa conhecida para a paralisia laringeana, chamada de Hemiplegia Laringeana Idiopática. A maior parte dos casos clinicamente detectáveis acomete o nervo laríngeo recorrente esquerdo, mas pode acometer o direito também, embora em menor grau.
Prováveis causas da paralisia de laringe:
- Compressão ou estiramento mecânico do nervo laríngeo recorrente esquerdo ao passar pelo arco-aórtico.
- Neuropatias induzidas por vírus ou bactérias.
- Deficiências vitamínicas.
- Secundariamente a infecções perivasculares ou perineurais.
- Intoxicação por carrapaticidas, envenenamento por chumbo, micose nas bolsas guturais, neoplasias, acidentes traumáticos na região do pescoço.
O nervo laríngeo recorrente é o responsável pela inervação de grande parte de estruturas anatômicas. A compressão ou lesão neste nervo ocasionará uma movimentação deficiente das cartilagens aritenóides, levando a uma diminuição do fluxo de ar.
A apresentação clínica se dá especialmente pela queda no rendimento desportivo e pelo ruído durante o exercício e o diagnóstico é feito por meio do histórico, exames físico e endoscópico das vias aéreas. A endoscopia é essencial e conclusiva para um diagnóstico preciso, sendo realizada em três momentos: com o animal em repouso, durante e logo após o exercício.
A Hemiplegia Laringeana Idiopática pode ocorrer em diferentes graus.
Grau I - aparência de assimetria como um artefato, devido à posição do endoscópio.
Grau II - a maioria dos movimentos são simétricos com abdução total. A sincronia ou atraso na abdução pode ser vista, principalmente, na aritenóide esquerda.
Grau III - assimetria, porém com plena abdução
Grau IV - assimetria é marcada, não há plena abdução, mas alguns movimentos estão presentes.
Grau V - Hemiplegia verdadeira – assimetria marcada com ausência de movimento do lado afetado e não há resposta ao “Slap Test”
O tratamento de eleição na maioria dos casos é cirúrgico. Em animais atletas, geralmente é instituída uma técnica cirúrgica específica que irá reduzir o ruído e melhorar o fluxo de ar para melhorar o rendimento do animal durante o exercício. Porém, em casos em que o cavalo é atendido precocemente, pode ser instituído um tratamento conservador, o qual dependerá da causa primária da lesão.
Complicações e erros cirúrgicos podem ocorrer, por exemplo, a cartilagem retornar à posição original e assim o animal volta a roncar.
O prognóstico deve ser considerado reservado, uma vez que o animal pode ter seu desempenho atlético comprometido, mas isto depende muito do nível de atividade desempenhada pelo animal.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Cavalo fica preso na lama

Em uma praia em Melborne, na Austrália, Nicole Graham fica 3 horas tentando acalmar e manter a cabeça de seu cavalo alta, para que ele não se afogasse. O animal de quase 500 quilos corria o risco de se afogar, já que a água do mar estava chegando ao local onde ele estava preso.
Astro estava passeando com Nicole e a filha dela, quando caiu na lama de repente. Antes que a australiana pudesse alertar a filha, o pequeno cavalo da menina também ficou parcialmente preso.
Nicole correu para ajudar a menina de 18 anos e o animal dela. Depois que levou os dois a um terreno firme, a australiana se arrastou na lama, para ajudar Astro. Mas todos os esforços livrar o animal daquela situação só o afundavam mais. Depois de três horas, uma equipe de resgate tirou o cavalo e Nicole da lama.
- Eu estava desesperada. Foi de cortar o coração, ver meu cavalo sofrendo e lutando para sair dali - disse a australiana, que possui mais de 10 cavalos e trabalha com odontologia equina.
De acordo com informações do jornal “Daily Mail”, Nicole passeia por aquele local há 20 anos e nunca havia percebido que era tão pantanoso, antes do sufoco que passou com Astro.
- Era como se fosse areia movediça. Eu fiquei tão aliviada quando vi os bombeiros chegando, porque estava começando a ficar muito cansada.
Para puxar o cavalo, a equipe de resgate precisou de um trator, emprestado em uma fazenda perto da praia, assim como uma equipe de veterinários cedida pelo agricultor. Um helicóptero também estava à disposição, como último recurso para tirar Astro da lama. O cavalo foi sedado, antes de ser içado pelo trator. O animal escapou da situação um pouco desidratado, mais ainda assim bem de saúde.

Extra

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Xuxa: mais uma vítima de maus tratos.


" Após não aguentar tantos maus-tratos, uma égua chamada Xuxa acabou "desabando" na Rua Rangel Pestana, no Jardim Alvorada, atrás do Shopping Com-Tour, por volta do meio-dia da última quarta-feira (11). Segundo testemunhas, o animal estava puxando uma carroça e , quando foi ao chão, seu dono ainda a forçava a continuar o trabalho, o que seria impossível devido a sua situação de extrema fadiga, magreza, além de ferimentos na boca, membros inferiores, fraturas nos quadris, ferraduras inadequadas e cascos gastos.Os populares, que não suportaram assistir calados ao sofrimento de Xuxa, decidiram libertá-la da carroça, chamando a Polícia Militar e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) ao local. O homem que conduzia a carroça, proprietário da égua, foi encaminhado pelos policiais à delegacia, e o animal levado ao Hospital Veterinário. Porém, não pôde permanecer em tratamento, já que a Sema não se responsabilizou pelos custos da internação."

REPORTAGEM TIRADA DO JORNAL FOLHA NORTE DE LONDRINA - 14/1 a 20/1/2012

Copiei esta reportagem do jornal porque acho totalmente absurdo nada poder ser feito com animais maltratados, e o PIOR, esta égua foi devolvida ao dono e pode estar sendo maltratada novamente.
‎"...Porém, não pôde permanecer em tratamento, já que a Sema não se responsabilizou pelos custos da internação."
Diante disto, me sinto no dever de tentar fazer algo para que não haja mais notícias como esta.Infelizmente, todos sabem que isso não acontece só com equinos. A intenção é acolher QUALQUER espécie animal!!! Estou disposta a conversar com as autoridades para exigir que haja fiscalização dos cavalos de carroceiros e também, promover um projeto que acolha estes animais para que sejam tratados, e após, sujeitos à doação (apenas àqueles que demonstrem ser bons donos) ou até encaminhados à leilões para ajudar quem precisa (Ex: Leilão solidário em prol do Hospital do Câncer - UNOPAR). Na verdade não sei exatamente o que pode ser feito, mas é preciso tentar.

QUEM ESTÁ DISPOSTO A LUTAR TAMBÉM POR UMA VIDA DIGNA PARA ESTES ANIMAIS?

Obs: Quem estiver interessado e/ou tiver alguma sugestão em relação ao que pode ser feito, mande e-mail para paulinha_lagreca7@hotmail.com

POR PAULA LAGRECA

domingo, 30 de outubro de 2011

Hipismo Clássico (parte 2)

O uniforme para dias de treino é composto por um culote (a calça) de qualquer cor, uma bota e o capacete. Já para dias de prova, o culote deve ser branco ou bege, a camisa é específica com punho e gola branca, e uma casaca (que é como um blazer) que pode ser das cores preto, azul marinho, vermelho e cinza. As demais cores devem ser aceitas pela Confederação Brasileira de Hipismo. A bota (no caso das provas, preta) e o capacete continuam! Os acessórios (luva, espora, chicote) variam de acordo com a vontade e necessidade do conjunto.
O hipismo é um esporte que abrange qualquer idades. Para que possam participar de provas em campeonatos, as crianças devem ter no mínimo 7 anos. As categorias se iniciam na categoria Escola, que é para iniciantes. Essa categoria é até a altura de 0,90m e pode participar dessa categoria crianças e adultos, independente da idade, que nunca tenham saltado mais de 1,00m em outras provas. Lembrando que no hipismo homem e mulher competem em igualdade!! Não há diferenciação entre os sexos.
Quando o competidor chega a saltar 1,00m, as categorias irão variar de acordo com sua idade, e não mais somente de acordo com a altura saltada. Uma criança até 11 anos saltando 1,00m será Mini-Mirim, uma criança de 12 a 21 anos saltando 1,00m será Jovem Cavaleiro B, por exemplo. Já um adulto, acima de 21 anos, saltando 1,00m será Amador B. Caso esses atletas citados subam suas alturas, as categorias mudarão, da mesma forma, conforme as idades. A categoria Sênior se inicia a partir dos 18 anos, sendo reservada para os profissionais ou aqueles que saltam acima de 1,40m com mais de 21 anos. A categoria Sênior, para profissionais, pode ter provas de altura 1,20m, 1,30m, 1,40m, 1,50m e 1,60m. Para se ter um efeito comparativo, as provas Olímpicas são de altura 1,60m.
A título de curiosidade, o recorde mundial de salto em altura é de 2,47m, realizado por um chileno do exército chamado Alberto Larraguibel e seu cavalo Huaso em 1949!!!
Qualquer dúvida que tiverem ou qualquer coisa que precisarem eu coloco a Força Livre a disposição, e claro, coloco-me também!!! E já convido a todos a virem conhecer um pouco desse esporte maravilhoso aqui na Força Livre, onde dou aulas de hipismo.
Para uma aula experimental sem compromisso nem custo nenhum é só ligar e agendar com Fabiana – 33418484.
Obrigada, Paula Alho.

Vídeo: Paula Alho e Vetnil Acordian JMen


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Hipismo Clássico (parte 1)

O hipismo basicamente é a execução pelo conjunto cavalo/cavaleiro de um percurso pré-determinado de obstáculos. Na execução desse percurso, o conjunto busca não ter penalidades, como derrube de obstáculos, o conjunto recebe pontos. Assim, quanto menor o numero de pontos que o conjunto obtiver, melhor será sua classificação.
Serão penalizadas com pontos as seguintes ocorrências:
Derrube de cada obstáculo com alteração na altura (ou seja, a vara de cima) será penalizado em 4 pontos por obstáculo, não importando se cair apenas uma ou mais varas do salto, somando ao final do percurso.
Desobediência do animal também penaliza em 4 pontos. Qualquer desobediência que houver no percurso, seja um desvio que é quando o animal se nega a saltar e passa do lado do obstáculo que deveria ser saltado, ou um refugo, quando o animal se nega a saltar e pára em frente ao obstáculo que deveria ser saltado, ou até quando o animal se nega a andar para frente na realização de uma curva ou algo assim e anda para trás, o conjunto será penalizado. A diferença para o derrube é que na desobediência, o conjunto é penalizado em 4 pontos na primeira desobediência e na segunda desobediência o conjunto é desclassificado da prova.
No caso de erro de percurso por parte do cavaleiro, se o cavaleiro chegar a saltar um obstáculo na ordem errada ele também é desclassificado da prova. Caso o cavaleiro se perca, mas não salte outro obstáculo, este será penalizado apenas no tempo que ele está perdendo em não realizar o percurso, estando ele parado ou andando. Contanto que o cavalo, durante esse momento que ele está “perdido”, não ande para trás, o cavalo não pode passar do lado do obstáculo que deveria ser saltado, pois será visto como desvio, e o cavaleiro não faça um laço, que é quando o trajeto do cavalo cruza por cima de um trajeto que ele acabou de realizar. Isto também será penalizado em 4 pontos.
Caso o cavaleiro caia do cavalo, o cavaleiro também é desclassificado.
As penalizações são resumidamente essas, e as provas serão julgadas na grande maioria, ao cronômetro. Ou seja, o conjunto que realizar menor número de penalidades em menor tempo ganhará a prova.
Existem vários julgamentos diferentes para as provas, de acordo com as categorias dos participantes e da escolha por parte dos organizadores e juízes. Sendo assim, as categorias de crianças ou de pessoas que sejam iniciantes, independente da idade, será julgada Ao Tempo Ideal (a extenção do percurso vezes 350m por minuto), onde a prova é julgada da seguinte maneira: aquele que realizar a prova, com menor número de penalizações e em um tempo o mais próximo
do “ideal” será o campeão.
Para os adultos, a maioria das provas é julgada em dois tipos: Ao Cronometro e Normal com 1 Desempate. A prova “Ao Cronometro” é como dito anteriormente, ganha o conjunto com menor penalização num tempo mais rápido de realização do percurso. Já na prova “Com 1 Desempate”, todos os conjuntos que realizarem o percurso com o menor número possível de penalizações, realizarão um segundo percurso mais curto para desempatar. Neste segundo percurso, o julgamento será como “ao Cronometro”. Lembrando que, só estarão adepto ao desempate, os conjuntos que empatarem com menor número de penalidades no primeiro percurso. Ex: 2 pessoas não têm nenhuma penalização, 3 pessoas fazem 4 pontos e 5 pessoas fazem 8 pontos ao final do primeiro percurso. Só irão ao desempate as 2 pessoas empatadas SEM penalidades.

Por Paula Marchezoni Alho da Silva
Vídeo: Ana Vitoria Benis e FL Dado




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Habronemose


A habronemose é uma doença causada por uma larva parasita (helminto) que tem como vetor, moscas infectadas. Todas são de fácil diagnóstico, pois a doença é bem característica com suas feridas. Ela pode se manifestar em 4 formas:


Conjuntival: aparecimento de uma ferida nos olhos, geralmente no canto do olho e acomete animais de todas as idades. As larvas deixam na mucosa ocular seus ovinhos, gerando as lesões. A córnea fica avermelhada, irritada, inchada, lacrimejamento constante, coça e, quando não tratada adequadamente, pode evoluir para úlcera.

Pulmonar: larvas depositadas próximas ao nariz migram para os pulmões, gerando granulomas parasitários próximos aos bronquíolos que formam abscessos, podendo levar a uma periobronquite nodular com leves sinais de bronquite. Essa forma geralmente não apresenta sintomas!


Gástrica: ocorre quando os animais ingerem a larva do parasita. Forma de difícil identificação, também geralmente não apresenta sintomas. Quando chegam ao estômago, essas larvas instalam-se e se desenvolvendo até a fase adulta, quando liberam seus ovos no ambiente junto com as fezes dos animais parasitados que atraem moscas que se contaminam, dando continuidade ao ciclo. quando não for devidamente tratada, pode levar o animal à óbito.


Cutânea: é a forma mais comum. É sazonal, sendo conhecida como "ferida de verão". Iniciada geralmente por causa de uma lesão já existente no animal ou em locais onde ele não consegue retirar as moscas. Haverá problemas de cicatrização da lesão em conseqüência do desenvolvimento dessas larvas no ferimento, criando um tecido de granulação cutânea e uma secreção com pus.

O controle da doença é feito através do controle de vetores, evitar que o animal se machuque, cobrir feridas abertas e uso de repelentes!
Sempre limpar quando em forma de ferida (nos olhos e na pele) e chamar o Veterinário assim que os problemas surgirem!

http://www.infoescola.com/doencas/habronemose-equina/
http://www.saudeanimal.com.br/artig138.htm

domingo, 14 de agosto de 2011

CÓDIGO DE POSTURAS

Olá pessoal, essa semana foi aprovado em Londrina uma nova lei, o Código de Posturas. A lei dispõe sobre as relações entre o poder público e as pessoas, e tem um capítulo especial para as posturas em relação aos animais, algumas das novas medidas serão muito bem vindas aos nossos peludos, especialmente quando se trata de maus tratos.
ADVODOG


Aqui vão os principais artigos em relação aos animais:

Art. 47. Todo proprietário de animal é responsável por sua posse e manutenção, em boas condições de alojamento, alimentação, saúde, higiene e bem-estar, pela remoção dos dejetos, por eles deixados nas vias públicas ou propriedades particulares próprias e alheias, bem como pelos danos que causem a terceiros ou qualquer tipo de incômodo.
§ 1º. Em caso de não observância, poderá o poder público determinar a retirada ou redução de animais, após 3 (três) meses da notificação, sem mudança substancial.

Art. 50. No caso de animais encontrados mortos, sem proprietário conhecido, a responsabilidade quanto ao recolhimento é da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização – CMTU-LD.

Art. 51. É proibido a qualquer pessoa maltratar animais ou praticar ato de crueldade contra eles.

Art. 52. É proibida, em toda a extensão territorial do Município de Londrina, a apresentação, manutenção e a utilização, sob qualquer forma, em circos ou espetáculos assemelhados, de animais selvagens ou domésticos, nativos ou exóticos. 

Art. 53. Os locais de comercialização de animais deverão:
I - fazer com que todo animal vendido apresente origem, carteira de vacinação e chip implantado já com o nome e endereço dos novos proprietários;
II - apresentar local adequado para exposição dos animais, com alimentação e ventilação adequada, assegurando a integridade física e o bem-estar do animal, bem como atender o disposto em legislação específica;
III - possuir médico-veterinário responsável, que cumpra a carga horária determinada pelo conselho de classe; e
IV - Os animais em exposição deverão possuir na frente da gaiola ou local de exposição uma placa com o nome do canil de origem e a raça.

* Na hora de comprar o seu bichinho você já pode e deve exigir a identificação dele (o chip)

Art. 54. É permitida a realização de eventos de doação de cães e gatos em estabelecimentos devidamente legalizados, ou em locais públicos devidamente autorizados pelos órgãos públicos competentes, de acordo com legislação específica.
§ 1º. A feira só poderá ser realizada sob a responsabilidade de pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, mantenedor ou responsável por cães e gatos.
§ 2º. A identificação da entidade, associação, instituição, ou pessoa promotora do evento, deverá ser feita, através de placa, em local visível, no espaço de realização do evento de doação.
§ 3º. Pet shops ou clínicas veterinárias podem promover doações de animais, desde que haja identificação do responsável pela atividade, no local de exposição dos animais, atendendo-se às exigências previstas no parágrafo anterior.
§ 4º. Os animais expostos para doação devem estar devidamente esterilizados, chipados, vacinados e submetidos ao controle de endo e ectoparasitas.

Parágrafo único. Antes da consumação da doação e da assinatura do contrato, o potencial guardião deve ser amplamente informado e conscientizado sobre a convivência da família com um animal, noções de comportamento, expectativa de vida, provável porte do animal na fase adulta (no caso de filhotes), necessidades nutricionais e de saúde, dando ao adotante todas as noções de guarda responsável.

Art. 57. O órgão municipal competente deverá cadastrar todos os carroceiros e os respectivos equinos, muares e asininos de sua propriedade, encontrados em zona urbana, a fim de comprovar o cuidado com esses animais e com objetivo de, em 6 (seis) anos, acabar com essa atividade na Zona Urbana do Distrito Sede do Município de Londrina, em observância ao disposto no Código Sanitário do Estado do Paraná.

Art. 58. É proibido, no Município de Londrina:
I - a condução de carroças por menores de 18 anos;
II - o aluguel de equinos na zona urbana;
III - criação de abelhas na zona urbana; e
IV - alimentação de pássaros livres em áreas públicas e particulares.

Art. 60. Como forma de diminuir a proliferação de animais errantes, fica o poder público responsável por estimular a prática de guarda responsável de animais de companhia e diferentes formas de esterilização de animais errantes e de animais de proprietários de baixa renda, através de política pública permanente de controle da proliferação descontrolada de animais de companhia de pequeno porte.

Art. 62. As empresas prestadoras de serviço de banho e tosa deverão possuir, no mínimo, 2 (dois) locais, sendo um para o banho e tosa e o outro para a manutenção, antes e após o banho.

* Vale verificar se o Pet Shop que o seu animal frequenta está dentro das normas.

É isso aí pessoal, vale sempre a pena ficar de olho nos nossos direitos e deveres como cidadãos. Um Feliz Dia Dos Pais, e até o próximo post!

Fontes: