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domingo, 13 de abril de 2025

Cavalo também é um PET!

🐎
Cuidados Essenciais com Seu Cavalo: Ele Precisa de Você!

Cavalos são animais inteligentes, sensíveis e cheios de personalidade – não são apenas "ferramentas" para esporte ou trabalho. Eles reconhecem seus donos, criam laços e merecem todo o carinho e atenção!


Aqui estão dicas importantes para manter seu cavalo feliz e saudável:


Cuidados Diários

✔️ Escovação

  • Antes de montar: Remova a poeira e deixe o pelo brilhante.

  • Cuidado com crina e rabo: Escove e corte regularmente para evitar nós e manter a beleza.

✔️ Banho pós-treinamento

  • Cavalos adoram se refrescar! Use água morna e shampoo específico para equinos.

  • Secar bem para evitar problemas de pele.

✔️ Mimos e recompensas

  • Guloseimas favoritas: Cenoura, maçã ou torrão de açúcar (com moderação!).

  • Recompense após bons treinos – isso fortalece a confiança entre vocês!


🏡 Bem-Estar e Liberdade

✔️ Soltura no pasto

  • Cavalos precisam correr, rolar na grama e socializar.

  • Não deixe preso o tempo todo – isso causa estresse e problemas físicos.

✔️ Cama limpa e confortável

  • A cama deve ser fofa, seca e sempre higienizada.

  • Feno fresco e sem mofo evita doenças respiratórias.

✔️ Brinquedos para distração

  • Cavalos agitados podem desenvolver vícios (como coicear ou roer madeira).

  • Bolas, brinquedos pendurados e interação ajudam a evitar tédio.


🛡️ Proteção em Viagens e Treinos

✔️ Capas e ligas

  • Protegem o pelo e evitam ferimentos durante transporte.
    ✔️ Botas de proteção

  • Evitam lesões em cascos e membros durante exercícios.


💖 Fortaleça o Vínculo

✔️ Passe tempo com seu cavalo – não deixe só com o tratador.
✔️ Toque, converse e observe seu comportamento.
✔️ Cavalos são parceiros – quanto mais você o conhece, melhor será a sintonia!


🌟 Lembre-se:

  • Cavalos sentem emoções e precisam de carinho, respeito e cuidado.

  • Um cavalo feliz é um cavalo saudável – e isso reflete no desempenho e na relação com você!

Cuide do seu companheiro com amor, e ele retribuirá com dedicação e confiança! ❤️🐴



📌 Dica Extra:

Visitas regulares do veterinário e ferrageiro são essenciais para prevenir doenças e manter os cascos saudáveis.

Gostou das dicas? Compartilhe com outros amantes de cavalos! 😊


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Síndrome de Wobbler em Equinos


A mielopatia cervical estenótica, conhecida como Síndrome de Wobbler ou Bam­beira, é uma enfermidade resultante da compressão da medula cervical. Essa alteração ocorre em virtude de distúrbios durante a formação das vértebras cervi­cais, fazendo com que duas vértebras adjacentes se articulem de forma imperfeita. É observada em cavalos de todas as raças, com maior frequência em Puro Sangue Inglês, principalmente em machos. Em geral, os animais demonstram a malformação vertebral cervical com menos de três anos de idade.
A etiologia inclui desequilíbrio nutricional de cavalos em fase de crescimento, exercícios vigorosos, lesões físicas e rápida taxa de crescimento. A maioria dos cavalos jovens com MVC têm várias manifestações de doenças ortopédicas do desenvolvimento. Não está esclarecido se há predisposição genética para essa afecção.
A compressão da medula espinhal é respon­sável pelos sinais clínicos de fraqueza ou paresia, ataxia, dor, espasticidade presente em todos os mem­bros e uma marcha anormal caracterizada pela oscilação. Devem ser consi­deradas no diagnóstico diferencial de outras doenças.
O diagnóstico envolve o reconhecimento dos sinais clínicos e da estenose do canal verte­bral, incluindo um exame neurológico completo, radiografia, mielografia cervical e estudo do líquor, levando-se em consideração o histórico do animal, dados sobre a raça, linha genética, nutrição e idade.
Os métodos de diagnóstico por imagem são bastante úteis no diagnóstico diferencial de outras doenças que cursam com sinais nervosos, como mieloencefalopatia protozoária equina, mielo­encefalopatia por herpes-vírus equino e traumas da medula, porque eles mostram alterações na conformação vertebral, assim como áreas de com­pressão da medula.
 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Paralisia de laringe em equinos


Uma das afecções mais comumente encontradas na laringe é a hemiplegia laringeana, conhecida também como: neuropatia laringeana recorrente, paralisia da laringe, “cavalo roncador” ou “chiador”. É um distúrbio em que há paralisia incompleta ou total da musculatura da laringe impedindo a abertura e o fechamento eficaz das cartilagens aritenóides. Como consequência desta paralisia, os animais apresentam sinais clínicos de ronco ao trote ou galope e em casos mais severos pode ocorrer hipóxia.
Na maioria dos casos não existe uma causa conhecida para a paralisia laringeana, chamada de Hemiplegia Laringeana Idiopática. A maior parte dos casos clinicamente detectáveis acomete o nervo laríngeo recorrente esquerdo, mas pode acometer o direito também, embora em menor grau.
Prováveis causas da paralisia de laringe:
- Compressão ou estiramento mecânico do nervo laríngeo recorrente esquerdo ao passar pelo arco-aórtico.
- Neuropatias induzidas por vírus ou bactérias.
- Deficiências vitamínicas.
- Secundariamente a infecções perivasculares ou perineurais.
- Intoxicação por carrapaticidas, envenenamento por chumbo, micose nas bolsas guturais, neoplasias, acidentes traumáticos na região do pescoço.
O nervo laríngeo recorrente é o responsável pela inervação de grande parte de estruturas anatômicas. A compressão ou lesão neste nervo ocasionará uma movimentação deficiente das cartilagens aritenóides, levando a uma diminuição do fluxo de ar.
A apresentação clínica se dá especialmente pela queda no rendimento desportivo e pelo ruído durante o exercício e o diagnóstico é feito por meio do histórico, exames físico e endoscópico das vias aéreas. A endoscopia é essencial e conclusiva para um diagnóstico preciso, sendo realizada em três momentos: com o animal em repouso, durante e logo após o exercício.
A Hemiplegia Laringeana Idiopática pode ocorrer em diferentes graus.
Grau I - aparência de assimetria como um artefato, devido à posição do endoscópio.
Grau II - a maioria dos movimentos são simétricos com abdução total. A sincronia ou atraso na abdução pode ser vista, principalmente, na aritenóide esquerda.
Grau III - assimetria, porém com plena abdução
Grau IV - assimetria é marcada, não há plena abdução, mas alguns movimentos estão presentes.
Grau V - Hemiplegia verdadeira – assimetria marcada com ausência de movimento do lado afetado e não há resposta ao “Slap Test”
O tratamento de eleição na maioria dos casos é cirúrgico. Em animais atletas, geralmente é instituída uma técnica cirúrgica específica que irá reduzir o ruído e melhorar o fluxo de ar para melhorar o rendimento do animal durante o exercício. Porém, em casos em que o cavalo é atendido precocemente, pode ser instituído um tratamento conservador, o qual dependerá da causa primária da lesão.
Complicações e erros cirúrgicos podem ocorrer, por exemplo, a cartilagem retornar à posição original e assim o animal volta a roncar.
O prognóstico deve ser considerado reservado, uma vez que o animal pode ter seu desempenho atlético comprometido, mas isto depende muito do nível de atividade desempenhada pelo animal.