quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tratamentos alternativos para doenças comuns!


Olá!!

Como para os humanos, hoje existem tratamentos alternativos também para cães. A acupuntura e a homeopatia são utilizados com frequencia mas ainda pouco conhecidos. Hoje irei esclarecer os princípios de cada um deles e as principais doenças tratadas.

A acupuntura em cães e gatos consiste na aplicação de finíssimas agulhas (descartáveis e estéreis) na pele e até mesmo nos músculos e tem como finalidade estimular pontos específicos do corpo relacionados a cada órgão. É uma técnica milenar e chinesa, onde eles acreditam que a doença é um desequilíbrio, e para a cura dessa doença é preciso liberar a energia concentrada nesses pontos e restaurar o equilíbrio do corpo e da mente. No ponto de vista histológico (tecidualmente) os pontos de acupuntura tem mais terminações nervosas e mais irrigação de artérias e veias, a estimulação desse ponto leva a uma leve inflamação que melhora a circulação e também a liberação de endógenos (substâncias produzidas pelo próprio corpo como a endorfina) causando um alívio da dor. Esses estímulos levam a uma resposta do organismo levando a cura ou o controle da doença.
É indicada no tratamento principalmente de paralisia de membros pélvicos, estimulação do sistema imune, doenças do sistema digestório, respiratório e cardiovascular, entre outras.

A homeopatia é baseada em 4 princípios:
- princípio da semelhança, ou seja, é a administração de um medicamento que em um animal são causou os mesmos sintomas que o animal doente está apresentando, ou resumindo, toda substância que causou certos sintomas é capaz de cura-los.
- Experimentação no homem são: se o individuo que está doente e fizer uso de alguma substância nã
o se saberá se os sintomas são da substância ingerida ou do mal anterior, então alguns sintomas foram colhidos de intoxicações acidentais.


- Medicamento diluído e dinamizado: é o que confere o poder curativo do medicamento, para minimizar o efeito tóxico de algumas substâncias letais elas eram diluidas e agitadas. Basea-se também no princípio da energia vital.
- Medicamento único: após a avaliação de todos os sintomas, é montado um único medicamento que é o que ira curar a doença.



Existem hoje médicos veterinários especializados em homeopatia e que convivem diariamente com os mais diversos problemas. Infelizmente a homeopatia ainda não é muito bem vista na comunidade científica por certas dúvidas de sua eficácia. Mas em casos relatados por vários médicos existe sim a comprovação de sua funcionalidade. A homeopatia veterinária hoje trata diversos problemas como: stress, medo de barulhos altos como trovões, cicatrização, problemas cardíac
os, recuperação após traumas, etc.


Consulte seu veterinário sobre os tratamentos alternativos para o problema de seu cãozinho ou gatinho.

Eu fico por aqui e até a próxima!!


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Doença do Carrapato


A Doença do Carrapato é denominada na veterinária Erlichiose Canina. É uma doença transmitida pelo carrapato para os cães e para os humanos também, portanto é considerada uma zoonose. Cães de qualquer idade, sexo e tamanho podem se infectar. O carrapato Rhipicephalus sanguineus, conhecido popularmente como carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão, transmite, entre outros agentes, a bactéria Erlichia canis, responsável pelo quadro clínico da Erlichiose Canina.

O que é?

É uma doença infecciosa, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Acomete cães e, recentemente se descobriu que pode acometer humanos, sendo, portanto, uma zoonose. É relativamente comum, principalmente em áreas endêmicas, onde não há controle de carrapatos.

Como é transmitida?
P
ela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato. A principal espécie de carrapato que transmite a Erlichia canis é o Rhipicephalus sanguineus, conhecido popularmente com carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão.


Quais os sintomas n
o cão?
Eles podem ser divididos em 3 fases: aguda, su
bclínica e crônica. Na fase aguda se observa geralmente febre, falta de apetite, perda de peso e fraqueza, podendo em alguns casos apresentar secreção nasal, depressão, petéquias hemorrágicas (pontos vermelhos na pele), sangramento nasal, sangue na urina, inchaço dos membros, vômitos, até sinais respiratórios. Na fase subclinica o animal geralmente não apresenta sintoma algum, o que chamamos de fase assintomática, pode ocorrer casos do animal apresentar algumas complicações tais como depressão, sangramentos, inchaço de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Na fase crônica, uma fase em que a doença é persistente, o animal pode desenvolver um quadro auto-imune, ou seja, comprometendo todo o sistema de defesa do animal. O animal então poderá apresentar os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, além de problemas oculares, neurológicos e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras.

É grave?
Depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da tratamento. Quanto antes se inicia o tratamento
nas fases agudas e quando usa-se o tratamento apropriado as chances de melhora de seu cão são excelentes, exceto nos casos mais crônicos, em que a medula já foi atingida pela doença.

Tem cura?
Sim, se tratada ade
quadamente. As chances de cura são maiores quando o tratamento é iniciado precocemente, por um Médico Veterinário. Na maioria dos casos as melhoras do quadro são observados com 48 horas do início do tratamento.

O que fazer?
Assim que perceber que seu cão está diferente, ou apresente alguns dos sinais clínicos aqui apresentados, levo-o para o Veterinário, e este sim será capaz de diagnosticar a doença (existem várias man
eiras e exames para isso) e iniciar um tratamento adequado para seu cão.

Como evitar?

Com uso de carrapaticidas na casa, por todo jardim e no ambiente em que o animal fica e também uso tópico em todos os animais que tiver em casa. Esses produtos são eficazes e previnem que seu animal se contamine e fique doente.

Importante: Uma vez iniciado o tratamento, mesm
o que você percebe que seu cão está bem, e não apresenta mais nenhum sintoma, o tratamento deve ser continuado durante todo o período recomendado pelo Veterinário. Caso não siga essas instruçoes, seu cão pode se tornar paciente crônico da doença.


A Erlichiose Canina ou Doença do Carrapato não é um bicho se sete cabeças, quando diagnosticada cedo, e seguida de um tratamento adequado indicado por um Veterinário, as chances de melhora de seu pet são ótimas!



Obrigada. Até o próximo post!

Fontes:

Saúde Animal - http://www.saudeanimal.com.br
/erliquiose_canina.htm Artigo: http://www.canildw.com.br/tecnica/parasitologia/Erliquiose%20Canina.pdf
Imagens:
Getty Images - http://www.gettyimages.com/
http://canilavalonland.blogspot.com/2010/07/erlichiose-canina.html


domingo, 21 de agosto de 2011

AGOSTO - MÊS DO CACHORRO LOUCO


Agosto está chegando ao fim e não poderíamos deixar de falar de um assunto importantíssimo: a vacinação contra a RAIVA!

Por quê agosto? Dizem que é porque nesta época do ano há uma concentração maior de cadelas no cio, devido ao aumento da luminosidade (já que estamos saindo do inverno). Animais no cio se aproximam mais uns dos outros, causando uma maior taxa de transmissão da doença. Hoje com a vacinação já não se nota esse aumento dos casos de raiva em agosto, mas o mês lembra de fazer campanhas de vacinação e alertar sobre a doença!

A Raiva é uma doença que afeta mamíferos, causada por um vírus transmitido principalmente através da saliva por mordedura. Podendo ser transmitido também por lambida em feridas, mucosas ou arranhões. O principal transmissor da doença é o morcego hematófago (que se alimenta de sangue).
Os principais sintomas são: mudança de comportamento, agressividade (daí o nome Raiva), salivação excessiva e paralisia. *Nem todo animal que baba muito têm raiva!*

A Raiva não tem cura e além disso é uma zoonose (transmitida do animal para o homem), por isso o animal que apresente os sintomas da doença tem de ser eutanasiados (sacrificados) por veterinários e seu cérebro deve ser enviado para confirmação do diagnóstico. 

Por esses motivos a vacinação contra a Raiva é essencial, quando filhote deve ser feita com 4/5 meses e repetida anualmente. Se o seu cãozinho já é adulto procure um veterinário e vacine ele.

A vacinação é importante para o seu bichinho e para você, e mesmo que o seu gato ou o seu cãozinho não saia de casa, nada impede um morcego de cair no seu quintal, ou mesmo na sacada do seu apartamento (sim, acontece!) e aí, basta uma mordida do seu bichinho mesmo. Se o morcego possuir o vírus ele pode transmitir. 
Se algo do tipo acontecer, chame a vigilância sanitária ou a secretaria de saúde da sua cidade, o morcego deve ser recolhido e mandado para análise, e os cães da região vacinados.

É importante lembrar também, que se você for mordido por um animal, ou entrar em contato com algum animal que apresente os sintomas, você deve ir até um hospital ou posto de saúde e tomar a dose preventiva da vacina de raiva.



Então lembrem-se, chegou agosto, é hora de vacinar!

Fontes: