sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Síndrome do braquicefálico


Os braquicefalicos são os cães com o focinho curto, como Bulldog inglês e francês, Shitzu, Boxer, Lhasa apso, Maltez, Pequinês, Pug.
A síndrome do braquicefálico consiste em anormalidades anatômicas congênitas das vias aéreas superiores, como a estenose das narinas, ou seja, a passagem da entrada de ar é estreita, alongamento do palato mole, e hipoplasia traqueal (desenvolvimento inadequado dos anéis traqueais), podendo levar a defeitos secundários como eversão dos sacos laringeanos e colapso laríngeo. A síndrome pode acometer também algumas raças de gatos como Persa e Himalaio.
Os sinais clínicos que o animal pode vir apresentar dependerá do quanto o fluxo de ar está sendo comprometido, podendo variar de moderado a severo, e os sinais mais característicos são os roncos (não havendo necessidade do animal estar dormindo), e um visível esforço para respirar, salivação excessiva, intolerância ao exercício e dias quentes (podendo ficar com a língua roxa), tosse, engasgos, mucosas pálidas ou cianóticas (roxa), agonia respiratória, e desmaios. Cães com essa síndrome também apresentam dificuldade para regular a temperatura corporal, podendo entrar em um quadro de hipertermia muito facilmente.
O diagnóstico da síndrome do braquicefálico baseia-se nos sinais clínicos, associado as raças predispostas e também pelo exame físico completo, e radiográficos, e em alguns casos é necessário a sedação do animal. E o tratamento definitivo para os problemas dessa síndrome é cirúrgico.


Então é importante que sempre que adquirirem um cãozinho que é braquicefalico, leva-lo ao veterinário para que ele possa ser examinado, e assim ter a certeza se seu cão tem ou não essa síndrome, afinal quanto antes for diagnosticada, antes será aliviado e solucionado o problema do seu cão.

Fontes:

Ensinando a ir no Banheiro


Ensinar seu animalzinho a fazer suas necessidades em um lugar adequado é o grande objetivo de donos de cachorros.
Todo filhote precisa de treino para aprender a fazer as necessidades em lugar adequado, alguns filhotes aprendem em poucos dias mas existem outros que podem demorar até semanas.
O procedimento não é complicado e não precisa ser um profissional, basta ter muita paciência, determinação e muita vontade de ensinar. Mas é importante que seja corretamente, pois falhas podem confundir o filhote e tornar o aprendizado complexo e demorado.
O ensinamento deve ser iniciado assim que o filhote chegar em casa!
Lugar Ideal: não muito próximo da caminha, comida, água e em lugares descobertos (devido aos dias de chuva).
O lugar escolhido deve ser definitivo, pois trocar só irá dificultar o aprendizado e confundir seu animal.
Depois de escolhido o "banheiro", forre o chão com jornal e se for preciso coloque seu cão sobre o jornal assim que perceber que ele fará xixi em outro lugar, aos poucos ele vai associar que aquele lugar é o ideal para fazer suas necessidades.
Sinalizador: escolhido o lugar ideal, esse tem sempre que estar sinalizado com uma folha de jornal molhada de xixi.
Após feito o xixi você pode retirar as folhas sujas e limpar o lugar, mas em cima das folhas de jornal limpas você deve colocar uma folha de jornal suja para que seu filhote se oriente pelo cheiro e faça suas necessidades cada vez mais perto do lugar determinado.
A sinalização deve ser somente com xixi,nunca com cocô. Quando ele fizer cocô o local deve ser limpo porque seu cão não vai fazer lá enquanto não estiver limpo novamente.
Retirada do Jornal: gradualmente reduza a quantidade de jornal, até que não seja mais necessário. Pode ser retirada uma folha por dia até seu cão acostumar, se ele regredir no processo, volte a colocar todas as folhas de jornal que você retirou.
Se ele fizer xixi no lugar errado, não o repreenda só se você o flagar no ato. Seu cão não relacionará o "acidente" a repressão se os 2 acontecerem em momentos diferentes.
Acesso à casa: restrinja o acesso do cão a toda casa, vá liberando aos poucos conforme o cão for aprendendo. O filhote pode ter livre acesso quando estiver totalmente treinado.
Liberá-lo pela casa toda sem que ainda tenha assimilado por completo o aprendizado só vai confundi-lo em relação a espaços diferentes.
Alimentação: alimente seu cão sempre na mesma hora todos os dias, assim a hora de ir ao banheiro será mais previsível.
Sempre que seu animal fazer o xixi no lugar certo, premie-o com um petisco ou se não tiver demonstre com carinhos de como está feliz por ele ter aprendido.
Bom gente é isso, como eu disse no começo o aprendizado pode ser demorado e difícil, mas não é impossível! Basta ter dedicação e paciência.
Até o próximo post ;)

Fontes:
Foto:

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Displasia Coxofemoral


A displasia coxofemoral (DCF) é uma doença hereditária, ortopédica, mais comum em cães. Porém, a literatura cita que gatos de raças puras também podem ser acometidos, tanto o macho quanto a fêmea. A DCF se caracteriza por uma má formação da articulação coxofemoral, que é aquela responsável pelo movimento do quadril. É geneticamente recessiva, portanto, tanto o pai e a mãe devem ter o gene da doença para transmitir aos filhotes.

RAÇAS MAIS AFETADAS:
Principalmente cães de raças grandes e gigantes, como: Rottweiller, Akita, Pastor Alemão, Dogue Alemão, Mastiff, Mastin Napolitano, Fila e São Bernardo.


SINTOMAS:
Animais jovens
podem mancar após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o aparecimento de dor nos membros pélvicos. Em cães de idade mais avançada, as pequenas alterações, que antes eram assintomáticas, evoluem para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se levantando com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados. No geral, os principais sintomas incluem um andar rebolante, dor no quadril e membros traseiros, principalmente quando anda em pisos escorregadios, e devido à dor, ele pode não mais mexer o membro e a musculatura atrofiar.

DIAGNÓSTICO: É através da radiografia
com o animal deitado em decúbito dorsal (com a barriga para cima) e com as patas traseiras esticadas para trás. Como a doença pode causar muita dor, o ideal é que o animal seja anestesiado, para que se possa avaliar de forma correta o grau de displasia. Alguns cães que apresentem displasia de grau moderado à grave na radiografia podem não apresentar sinais clínicos.

GRAUS DE DISPLASIA:
  • Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A (HD-)
  • Articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B (HD+/-)
  • Displasia coxofemoral leve Categoria C (HD+)
  • Displasia coxofemoral moderada Categoria D (HD++)
  • Displasia coxofemoral severa Categoria E (HD+++)
*Quem emite o laudo de displasia coxofemoral é o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV). Para se obter um laudo conclusivo este exame é feito no animal com 12 meses de idade. Nas raças gigantes, como o Dogue Alemão,São Bernardo, Mastiff e Mastin Napolitano, este exame deve ser feito com 18 meses. Para se conseguir um laudo é preciso ter em mãos radiografia das articulações, uma cópia autenticada do pedigree do anima,um termo de responsabilidade do veterinário e um termo de responsabilidade do proprietário.

TRATAMENTO: Quantes antes for diagnosticada, melhor a expectativa e qualidade de vida de seu cão. Os tatamentos variam de conservativos (medicações e fisioterapia) à procedimentos cirúrgicos. O ideal é levar seu cão para um veterinário, para que ele possa avaliar o grau de displ
asia de seu cão e dizer qual o melhor tratamento a ser realizado. Hoje já existem Médicos Veterinários especialitas na área de Ortopedia, e muitas técnicas novas para o tratamento da DCF, bem como Médicos Veterinários Fisioterapeutas com tecnologias avançadas para cuidar cada vez melhor de seu pet.

CUIDADOS PARA QUE A DOENÇA NÃO SE AGRAVE:
Para os filhotes -
não deixar o filhote em pisos escorregadios, utilizar placas de madeira se necessário. Exercitar o filhote a partir dos 3 meses de idade, mas sem exageros. E a natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.
Para os adultos - Controlar o peso, evitar também pisos lisos.

O importante é ter consciência e cuidar dos animais desde pequenos para prevenir problemas como esse!

DICAS:
Ao adquirir um filhote, principalmente das raças mais susceptíveis, peça o certificado de displasia dos pais.
Se você já possui um cão em casa, e que suspeite de tal doença, procure seu veterinário para realizar a radiografia. Mesmo que seu cão não aprenste sintomas, lembre-se, que a ida regular ao Veterinário pode
previnir seu cão de doenças graves, como a DCF, e que se diagnosticada precocemente, a qualidade de vida do seu cão será muito melhor.


Fontes:
http://www.saudeanimal.com.br/artigo1.htm
http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=ortopedi.htm
Foto: Arquivo Pessoal


Obrigada, até a próxima!