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sábado, 5 de novembro de 2011

SÍNDROME VESTIBULAR EM CÃES


O sistema vestibular tem como função manter o equilíbrio, e o posicionamento normal da cabeça e dos olhos.
A síndrome vestibular pode ser classificada em PERIFÉRICA e CENTRAL.
Diferentes podem ser as CAUSAS para o desenvolvimento desta síndrome, como um problema congênito, otite interna, traumatismo de cabeça, neoplasia, idiopática (quando não se sabe a causa), iatrogênica (aquela causada pelo homem, principalmente durante a limpeza dos ouvidos dos cães), geriatrica, ototoxicidade por algum fármaco, substâncias químicas, hipotireoidismo, sendo estas as causas para a síndrome vestibular periféria.
E em casos de síndrome vestibular central as causas mais comuns são neoplasias, encefalites, menigoencefalites, trauma, deficiência de tiamina.
É importante que o veterinário saiba diferenciar a síndrome vestibular periférica da central.
Os sinais clínicos da periférica são: head tilt (torção de cabeça), nistagmo horizontal/rotacional (movimentos involuntários do globo ocular) e não faz nistagmo posicional , andar em círculos, desorientação, pode também desenvolver síndrome de horner.
Os sinais da central são: nistagmo horizontal/vertical/rotacional, este nistagmo é posicional e não posicional, head tilt, ataxia, perda da propriocepção, e alteração do estado mental.
A diferenciação entre a periférica e central é importante tanto para direcionar o clínico com relação a causa e também ao prognóstico (chances de cura) visando que a síndrome vestibular central é mais considerada mais grave.
Para o diagnóstico da causa dessa síndrome é importante para o clínico o histórico do animal, e com exames laboratoriais ir excluindo as possíveis causas, até chegar na causa mais provável e iniciar um tratamento, que será diferente para cada causa.

Referências:

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Síndrome do braquicefálico


Os braquicefalicos são os cães com o focinho curto, como Bulldog inglês e francês, Shitzu, Boxer, Lhasa apso, Maltez, Pequinês, Pug.
A síndrome do braquicefálico consiste em anormalidades anatômicas congênitas das vias aéreas superiores, como a estenose das narinas, ou seja, a passagem da entrada de ar é estreita, alongamento do palato mole, e hipoplasia traqueal (desenvolvimento inadequado dos anéis traqueais), podendo levar a defeitos secundários como eversão dos sacos laringeanos e colapso laríngeo. A síndrome pode acometer também algumas raças de gatos como Persa e Himalaio.
Os sinais clínicos que o animal pode vir apresentar dependerá do quanto o fluxo de ar está sendo comprometido, podendo variar de moderado a severo, e os sinais mais característicos são os roncos (não havendo necessidade do animal estar dormindo), e um visível esforço para respirar, salivação excessiva, intolerância ao exercício e dias quentes (podendo ficar com a língua roxa), tosse, engasgos, mucosas pálidas ou cianóticas (roxa), agonia respiratória, e desmaios. Cães com essa síndrome também apresentam dificuldade para regular a temperatura corporal, podendo entrar em um quadro de hipertermia muito facilmente.
O diagnóstico da síndrome do braquicefálico baseia-se nos sinais clínicos, associado as raças predispostas e também pelo exame físico completo, e radiográficos, e em alguns casos é necessário a sedação do animal. E o tratamento definitivo para os problemas dessa síndrome é cirúrgico.


Então é importante que sempre que adquirirem um cãozinho que é braquicefalico, leva-lo ao veterinário para que ele possa ser examinado, e assim ter a certeza se seu cão tem ou não essa síndrome, afinal quanto antes for diagnosticada, antes será aliviado e solucionado o problema do seu cão.

Fontes: