Otohematomaé o acumulo de sangue na orelha, fazendo com que
ocorra um aumento de volume na porção côncava da orelha, que causa dor e
incomodo, e é uma afecção de aparecimento súbito, isso pode acontecer quando o
animal coça muito a orelha, doenças que interferem na coagulação, inflamação,
fazendo com que haja lesão da cartilagem auricular e consequentemente haja a
ruptura de vasos.
O tratamento pode variar conforme o caso, cabendo ao médico
veterinário decidir qual o melhor procedimento a seguir clínico ou cirúrgico.
Mas em muitos casos o procedimento cirúgico é o tratamento definitivo, pois é
possível drenar todo o sangue acumulado e também retirar o tecido fibroso ali
presente.
O pós operatório exigirá alguns cuidados como a limpeza da
ferida cirúrgica, bandagens compressivas, colar elisabethano todo o tempo, para
que o animal não coce a ferida e agrave ainda mais, e as medicações prescritas
pelo veterinário.
Mas além de tratar o otohematoma é importante identificar a
causa de base e trata-la também para evitar futuras recidivas.
O sistema
vestibular tem como função manter o equilíbrio, e o posicionamento normal da cabeça
e dos olhos.
A síndrome vestibular
pode ser classificada em PERIFÉRICA e CENTRAL.
Diferentes podem
ser as CAUSAS para o desenvolvimento desta síndrome, como um problema
congênito, otite interna, traumatismo de cabeça, neoplasia, idiopática (quando
não se sabe a causa), iatrogênica (aquela causada pelo homem, principalmente
durante a limpeza dos ouvidos dos cães), geriatrica, ototoxicidade por algum fármaco,
substâncias químicas, hipotireoidismo, sendo estas as causas para a síndrome vestibular
periféria.
E em casos de síndrome vestibular central as causas mais comuns são
neoplasias, encefalites, menigoencefalites, trauma, deficiência de tiamina.
É importante que o veterinário
saiba diferenciar a síndrome vestibular periférica da central.
Os sinais clínicos da periférica
são: head tilt (torção de cabeça), nistagmo horizontal/rotacional (movimentos
involuntários do globo ocular) e não faz nistagmo posicional , andar em círculos,
desorientação, pode também desenvolver síndrome de horner.
Os sinais da central são:
nistagmo horizontal/vertical/rotacional, este nistagmo é posicional e não posicional,
head tilt, ataxia, perda da propriocepção, e alteração do estado mental.
A diferenciação entre a periférica e central é importante tanto para direcionar o clínico com relação a causa e também ao prognóstico (chances de cura) visando que a síndrome vestibular central é mais considerada mais grave.
Para o diagnóstico da causa dessa
síndrome é importante para o clínico o histórico do animal, e com exames
laboratoriais ir excluindo as possíveis causas, até chegar na causa mais provável
e iniciar um tratamento, que será diferente para cada causa.
Os basset hounds são do grupo dos SABUJOS, junto com os
beagles, foxhound inglês, entre outras raças. Os sabujos tem como vocação
perseguir a caça, cuja os rastros eles seguem, bastando um comando. Eles são
notavelmente resistentes, corajosos e sociáveis.
HISTÓRIA
O basset hound tem origem de uma extinta raça francesa o
basset de Artois. A raça adquiriu essas características atuais pelo cruzamento
com o cão de santo-humberto na Grã- Bretanha: crânio em forma de cúpula com
occipital proeminente, pele solta, lábios caídos. Os basset hounds é utilizado
para caça de lebre, coelhos, cabritos, e até mesmo javalis.
CARACTERISTICAS
Possuem orelhas longas, olhos “tristes”, lábios caídos,
dorso reto, membros traseiros musculosos, a cauda é sustentada alegremente, com
uma leve curvatura, pele solta, pêlos curtos, lisos e espessos, sua pelagem é geralmente
branco e fulvo, mas todas as cores admitidas para os sabujos são aceitas.
Tamanho: 33
a 38 cm
Peso: cerca de 20
Kg
TEMPERAMENTO
Quando filhotes costumam ser mais agitados, e encantam por
andar pisando em suas próprias orelhas, mas quando adultos tornam-se calmos, e
extremamente sonolentos e preguiçosos, muito ciumentos (e não gostam de ficar
sozinhos), costumam ser teimosos, sendo difícil educa-los, mas são muitos
afetuosos, doce e gentis (mas sempre há exceções).
Os bassets latem quando querem algo ou querem sugerir que
não gostam de algo. Usam também uma lamentação baixa, quase um murmúrio, para
chamar a atenção, o que soa a muitos proprietários como se seus Bassets
“estivessem falando”.
A raça tem um instinto muito forte da caça e podem perseguir
pássaros, aves, ciclistas ou mesmo a um cheiro, sempre que for possível. Por
isso é recomendável sempre deixá-los presos a uma coleira quando for passear.
PRINCIPAIS DOENÇAS QUE ESTA RAÇA É PREDISPOSTA
Otite (inflamação do conduto auditivo) – Leia sobre.
Conjuntivite – por causa dos olhos caídos, aumentando as
chances de entrar sujidades.
“Os meus cães de caça de pesadas barbelas e cor de areia,
com as cabeças abaixadas recolhem o orvalho da manhã, os joelhos torcidos, e o
ventre rasante, lentos na busca, mas sempre iguais em sua voz sonora como a dos
sinos”
Willian Shakeaspeare (Sonho de uma noite de verão)
A otite é uma inflamação do conduto auditivo podendo acometer a região interna, média e/ou externa das estruturas do ouvido, e costuma acometer muito mais cães do que gatos.
Há algunsfatores que predispõe a otite como orelhas caídas e/ou com muitos pêlos como a dos Basset Hounds, Cocker Spaniels, Poodles, pois as orelhas caídas leva à um abafamento dos ouvidos, e quando associado a umidade aumenta as chances de proliferar bactérias, fungos fazendo com que haja um espessamento da parede do ouvido aumentando ainda mais a umidade e abafamento consequentemente a proliferação de bactérias, sendo estes um ciclo constante se não houver uma intervenção médica. Outros fatores que predispõe é a falta de cuidados durante os banhos, deixando que entre água dentro do ouvido do animal, animais que costumam nadar, falta de limpeza dos condutos auditivos. A otite pode ter diferentes causas como: Bactérias, Fungos, Parasitárias, Seborréica, Umidade e Predisposição racial.
Os principais sinais de um animal como otite é balançar a cabeça com grande freqüência, coceiras, esfregar orelhas na parede (observar as paredes, se estiverem sujas na altura do animal, pode significar que o animal fica se esfregando), dor ao redor da orelha (não deixa ficar manuseando pela dor), mau cheiro, secreção de coloração escura, vermelhidão do canal auditivo e espessamento da pele do ouvido. Como método de prevenção o ideal é sempre que for dar banhos ou deixar o animal entrar em piscinas por algodão no ouvido do animal para impedir a entrada de água, e fazer limpeza dos ouvidos 1 vez por semana em cães que possuem predisposição a desenvolver otite, e de 15 em 15 dias em cães que não tem tanta predisposição, com produtos que podem ser comprados em pet shop exclusivamente para este fim, e sempre que realizar a limpeza observar se não há alguma alteração nos ouvidos, se observar alguma alteração leve seu animal ao veterinário.
Sempre antes de iniciar um tratamento o ideal é identificar a causa do problema, para que haja uma melhor resolução do caso. Em alguns casos apenas a limpeza dos ouvidos soluciona o problema, mas em outros casos é necessário uma intervenção medicamentosa, ou até mesmo procedimentos cirúrgicos, e cabe ao médico veterinário decidir qual o melhor procedimento a seguir. Esta afecção se não tratada apropriadamente pode causar sérias complicações como problemas neurológicos, e até uma infecção generalizada.
Então se notar algum dos sinais de otite no seu animal, vale a pena levá-lo a veterinário, para que este possa examinar adequadamente e realizar exames complementares se necessário para então dar o diagnóstico e tratamento correto.
ai vai um vídeo para aprender como limpar o ouvido do seu cão;