terça-feira, 1 de abril de 2025

Cuidados com o seu Filhote!

 

Guia Rápido: Cuidados com Seu Pet no 1º Ano


O primeiro ano do seu filhote é essencial para saúde e comportamento. Veja os cuidados-chave:



📌 Alimentação

  • Ração premium para filhotes

  • Horários fixos e nada de comida humana perigosa

💉 Saúde Básica

  • Vacinas (siga o calendário completo)

  • Vermífugo a cada 3 meses

  • Consultas veterinárias mensais no início

🛁 Higiene

  • Banhos só após 2 meses com produtos próprios

  • Escovação semanal e corte de unhas

🎾 Comportamento

  • Socialize com pessoas/animais (após vacinas)

  • Ensine comandos básicos com reforço positivo

⚠️ Prevenção

  • Controle pulgas/carrapatos


  • 🚨 Sinais de Alerta

Vômitos, diarreia, apatia ou falta de apetite prolongada = VETERINÁRIO URGENTE

Dica extra: Invista em brinquedos e amor – um filhote bem cuidado vira um adulto saudável! ❤️🐾



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segunda-feira, 31 de março de 2025

A Importância dos Projetos de Castração de Cães e Gatos no Brasil


A Importância dos Projetos de Castração de Cães e Gatos no Brasil

O controle populacional de cães e gatos é um desafio significativo no Brasil, onde milhares de animais vivem nas ruas, enfrentando abandono, fome e doenças. Projetos de castração surgem como uma solução humanitária e eficaz, não apenas para reduzir o número de animais abandonados, mas também para melhorar a saúde pública.

Redução de Animais em Situação de Rua

A superpopulação de animais domésticos é um problema que se agrava rapidamente. Uma única cadela não castrada pode gerar, em média, 16 filhotes por ano, enquanto uma gata pode ter até 12. Muitos desses filhotes acabam abandonados, aumentando o número de animais nas ruas.

A castração impede a reprodução descontrolada, reduzindo gradualmente a quantidade de animais abandonados. Isso diminui o sofrimento dos bichos, que muitas vezes são vítimas de maus-tratos, atropelamentos e doenças. Além disso, abrigos e ONGs ficam sobrecarregados com o alto número de resgates, e a castração ajuda a aliviar essa pressão.

Benefícios para a Saúde Pública

Animais abandonados podem transmitir zoonoses (doenças que passam de animais para humanos), como raiva, leishmaniose e toxoplasmose. Quando a população de cães e gatos nas ruas é grande, o risco de surtos aumenta. A castração, aliada à vacinação e à conscientização, ajuda a controlar essas doenças.

Além disso, animais castrados tendem a ser mais dóceis, reduzindo comportamentos agressivos e o risco de ataques. Eles também fogem menos, diminuindo a propagação de parasitas e o contato com outros animais doentes.

Impacto Econômico e Social

Manter animais nas ruas gera custos para os municípios, que precisam investir em captura, abrigos e, muitas vezes, em eutanásia (um método cruel e ineficaz a longo prazo). A castração é uma alternativa mais barata e sustentável, pois evita a reprodução desenfreada e reduz gastos públicos com saúde animal e humana.

Projetos de castração popular, especialmente em comunidades carentes, também promovem a posse responsável. Muitas pessoas não castram seus pets por falta de recursos, e programas gratuitos ou subsidiados ajudam a mudar essa realidade.


Investir em castração é cuidar do bem-estar animal e da sociedade como um todo. Campanhas de conscientização, parcerias entre prefeituras, clínicas veterinárias e ONGs, e políticas públicas eficientes são essenciais para ampliar o acesso a esse serviço.

Reduzir o número de animais abandonados significa menos sofrimento, menos doenças e uma convivência mais harmoniosa entre humanos e pets. A castração não é apenas um ato de compaixão – é uma necessidade para um futuro melhor.

Você apoia a castração de animais? Conhece algum projeto na sua cidade? Compartilhe e ajude a espalhar essa causa! 🐾

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Obesidade

Assim como em humanos, a obesidade em cães e gatos é um problema cada vez mais comum e pode afetar a saúde dos nossos animais de estimação. Quando um pet está com sobrepeso, ele fica mais propenso a desenvolver doenças sérias, como problemas cardíacos, diabetes, artrite e até dificuldades respiratórias. Mas a boa notícia é que, com cuidados simples, é possível prevenir e tratar a obesidade nos nossos bichinhos.

A obesidade por definição é o acumulo excessivo de gordura no corpo, e é considerado obesidade quando o animal esta de 15 a 20% acima do peso padrão da raça, outro parâmetro para avaliar se o animal esta acima do peso é através das costelas, que devem ser facilmente palpáveis, e o animalzinho deve ter uma cintura, se o bichinho estiver com uma forma abaulada provavelmente este está encaminhando para obesidade ou é obeso . Há algumas raças que são mais predisposta a obesidade como os labrador, beagle, basset hound, rottweiller, sendo mais comum animais adultos a idosos.

A obesidade pode ocorrer por diferentes motivos:

- Superalimentação (balanço energético positivo): que é a maioria dos casos, comum em animais que ficam a maior parte do tempo dormindo, e comem muito, e que o proprietário frequentemente oferece guloseimas, ou seja, comem mais do que gasta.

- Disfunção hormonal: como hipotireoidismo, neste caso o animal pode ter um aumento de peso moderado a acentuado, porém sem aumento do apetite, e geralmente essa disfunção vem associada a outros sinais como hipotermia, alterações dermatológicas, entre outros. Essa disfunção pode ser detectada através de dosagem dos níveis séricos de triglicerídeos, colesterol, e a função tireoidiana pelo T4 total, T4 livre e TSH.

- Estresse: Comum em animais que ficam muito sozinhos, e com carência de atenção, e para aliviar essa tensão acabam comendo mais que o necessário.

Além disso, fatores como genética, idade avançada, castração e até alguns problemas de saúde podem contribuir para o ganho de peso.

A alimentação inadequada também é um grande vilão. Petiscos em excesso, ração de baixa qualidade ou dar comida humana para o animal pode levar ao aumento de peso de maneira rápida e silenciosa.

O problema da obesidade vai muito além do que apenas a aparência, pode levar a sérias complicações como: problemas articulares e na coluna, alterações cardiovasculares, maior chance de desenvolver a diabetes, disfunção reprodutiva, transtornos cutâneos, lipidose hepática, e consequentemente menor expectativa de vida dos nossos bichinhos.

Como tratamento, inicialmente o proprietário deve se conscientizar de que seu animal esta obeso, e então sob orientação do médico veterinário iniciar uma dieta, associada a exercícios físicos. Hoje em dia existem diversas rações que apresentam menor concentração calórica (light), e também suplementos que ajudam na queima de gordura corporal, mantém a massa magra, diminui os níveis de estresse, e ainda faz o controle da glicemia.

Dicas para prevenção:

- Alimentação balanceada: Ofereça uma dieta equilibrada e adequada para a idade, raça e porte do seu pet. Evite dar petiscos em excesso e tenha cuidado com as sobras de comida humana.

- Exercícios regulares: Caminhadas diárias e brincadeiras são essenciais para manter o pet ativo e evitar o ganho de peso. Cada animal tem uma necessidade diferente de atividade física, então converse com o veterinário sobre a quantidade ideal para o seu pet.

- Visitas regulares ao veterinário: Consultas periódicas são importantes para monitorar o peso e garantir que o animal não tenha problemas de saúde relacionados à obesidade. O veterinário pode recomendar ajustes na alimentação ou um plano de emagrecimento adequado.

- Controle de porções: Use uma balança para medir a quantidade de ração que o seu pet deve comer. Seguir as recomendações do fabricante ou do veterinário ajuda a evitar o excesso de comida.

- Evite dar comida humana: Alimentos como pães, doces e comidas gordurosas não são bons para cães e gatos. Além disso, eles podem acabar acostumando-se com essa alimentação e rejeitar a ração.

Cuidar da alimentação e do peso do seu animal é essencial para garantir que ele tenha uma vida longa e saudável. Se o seu pet está com sobrepeso, não espere muito tempo para procurar ajuda.