terça-feira, 30 de agosto de 2011
QUANDO ACASALAR SEU PET?
Olá pessoal!
Hoje estava conversando com um amigo, também estudante de Veterinária, o Tobias, e ele sugeriu um post sobre a reprodução dos nossos pets. Achei muito interessante e procurei me apronfundar no assunto. A seguir estão algumas informações importantes e boas dicas pra quem deseja acasalar seu pet.
O CIO
Época em que a fêmea está no seu período fértil, e aceita a cobertura do macho. Na maioria das raças o primeiro cio é observado entre 7 a 10 meses de idade. Para identificá-lo basta observar a região genital externa das cadelas (vulva), que estará inchada e poderá apresentar um leve sangramento, que dura em torno de 7 dias. Algumas cadelas não apresentam o sangramento nem o ichaço da vulva e por isso fica difícil identificar o melhor momento para o acasalamento, esse cio é chamado de "cio seco", porém o macho ou alguns testes de dosagem hormonal ou citologia vaginal podem identificá-lo, este tipo de cio pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em cadelas mais velhas. O cio dura em média 15 a 20 dias, o que quer dizer que após o término do sangramento a cadela continua fértil por mais alguns dias. O intervalo de um cio pro outro varia de 5 a 7 meses, sendo que o importante é que este intervalo seja constante.
As fêmeas tem cio até o final da vida, ou seja, elas não tem menopausa como as mulheres.
O macho é atraído pela fêmea pelo odor de uma substância eliminada na urina da cadela, que pode ser sentida de longe.
QUANDO ACASALAR?
A idade certa leva em conta o desenvolvimento dos cães, eles precisam amadurecer e completar seu desenvolvimento psicológico e físico, atingindo um peso apropriado para a raça.
Os machos podem acasalar a partir dos 12 meses e as fêmeas a partir dos 18 meses ou do terceiro cio.
Os machos podem se reproduzir durante toda a sua vida, desde que desfrutem de uma boa saúde e boa qualidade de sêmen. Já as fêmas, estudos mostram que elas se encontram aptas para reprodução até os 12 anos em média. Em cadelas com mais de 6 anos não é indicado o acasalamento pela primeira vez, pelas maiores chances de problemas do parto, uma vez que elas nunca criaram, e não tem o organismo preparado como as cadelas que já se reproduziram várias vezes.
O período ideal para acasalar varia de raça para raça. Para raças de pequeno porte, a partir do oitavo dia após o início do cio, e para as raças maiores a partir do décimo primeiro dia, indo até o décimo quinto dia. Lembrando que o primeiro dia é aquele em que a cadela começou a sangrar, ou nos casos de cio seco, aquele em que o macho se aproximou ou que os testes laboratoriais detectaram.
DICA: Para certificar-se que sua fêmea está apta para acasalar, passe o dedo na base o rabo da cadela, se ela estiver receptível, ela colocará o rabo de lado deixando a vulva à mostra. Se ainda estiver em dúvide, procure um Veterinário e a partir de testes citológicos ele poderá confirmar o período reprodutivo de sua cadela.
CURIOSIDADE: Existem algumas raças em que o acasalamente é difícil e não acontece de forma natural, por isso, os Médicos Veterinários estão se tornando cada vez mais especializados em Reprodução Canina. Tanto nesses casos de raças de difícil cruza natural como os Bulldogs e Basset Hounds, casos de animais estéreis ou com problemas reprodutivos, a inseminação artificial já é uma realidade pra nós do mundo pet. Se você tem interesse, converse com seu veterinário e descubra mais sobre essa técnica.
De todas as dicas e informações passadas até agora, para nós do ConscienciaPet o mais importante é que você tenha em mente:
Que antes de colocar sua cadela pra criar, é de suma importância que ela esteja saudável, vacinada, vermifugada, com peso corporal apropriado para a raça, tenha mais de 18 meses ou já passou por 3 cios e principalmente, que você tenha planejado o que fazer com os filhotes. Eles são vidinhas especiais que vieram ao mundo e precisam de muitos cuidados, dão trabalho e exigem tempo, dinheiro e cuidados especiais. Esteja sempre ciente disso!
E que se você não tem interesse em reproduzir seu pet, seja ele macho ou fêmea, a indicação é a castração, e quanto mais precoce melhor! Vale a pena acessar o post da castração pra relembrar as grandes vantagens da castração para seu pet.
Pronto!! Sua cadelinha está grávida e saudável! Nos próximos posts serão abordados os principais cuidados com a cadela gestante e com seus filhotinhos recém-nascidos.
Obrigada, até a próxima.
Fontes:
Universo do Cão (www.universodocao.com.br)
Dog Times (www.dogtimes.com.br)
Fotos:
www.fotoseimagens.etc.br
www.gettyimages.com.br
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Aquiles - SOS Vida Animal
domingo, 28 de agosto de 2011
OS DÁLMATAS E A SURDEZ
Esta é a Íris, a Dálmata do Daniel. |
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Adoção de Animais
Essa semana recebi um e-mail muito legal de uma amiga que falava que duas grandes redes de pet shops do Canadá estão deixando de vender animais em suas lojas, e passarão a apoiar ONG´S para incentivar a adoção de animais, deixando de lado uma atividade rentável em nome dos animais órfãos.
Os Pet shops que aderiram ao novo projeto, deixarão expostos stands das ONG´s com intenção de mostrar cães e gatos que estão a espera de uma família, com exposição de fotos, e nas lojas maiores serão construídos canis que ficarão a disposição das entidades de animais sem dono. E o mais legal é que no CANTINHO DA ADOÇÃO serão distribuídos panfletos para conscientização da importância da adoção de animais, pois eles sabem que não adianta toda essa mudança sem que haja a conscientização da população, já que as pessoas podem simplesmente ir em busca de animais para compra, em outras lojas.
As empresas alegam que os animais antes utilizados para reprodução, e também suas ninhadas serão todas destinadas à adoção.
É necessário que a população entenda a importância da adoção, afinal os animais independente do tamanho, cor, idade, sexo necessitam de carinho, e acreditem os viralatinhas são muito carinhosos, só esperando um dono para amar!!
Quando se adota um animal além de estar ganhando um verdadeiro AMIGO, esta ajudando no controle de animais de rua, e consequentemente a diminuir casos de ZOONOSES, o que é de grande importância, já que isso é de interesse para a saúde pública.
Então antes de pensar em comprar um animal, visite uma ONG da sua cidade, e veja quantos animais estão à espera de um dono, e o mais importante você pode ajudar um desses animais, ADONTANDO e dando-lhe um verdadeiro LAR.
“Não podemos ver a beleza essencial de um animal enjaulado, apenas a sombra de sua beleza perdida." (Julia Allen Field)
Leia mais sobre: Adoção de cães adultos
E para os interessados em adotar, toda segunda feira nos publicamos aqui no blog um animal que esta a procura de dono!
Valeu, até a próxima!
Fonte:
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Transporte animal
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Tratamentos alternativos para doenças comuns!
Olá!!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Doença do Carrapato
A Doença do Carrapato é denominada na veterinária Erlichiose Canina. É uma doença transmitida pelo carrapato para os cães e para os humanos também, portanto é considerada uma zoonose. Cães de qualquer idade, sexo e tamanho podem se infectar. O carrapato Rhipicephalus sanguineus, conhecido popularmente como carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão, transmite, entre outros agentes, a bactéria Erlichia canis, responsável pelo quadro clínico da Erlichiose Canina.
O que é?
É uma doença infecciosa, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Acomete cães e, recentemente se descobriu que pode acometer humanos, sendo, portanto, uma zoonose. É relativamente comum, principalmente em áreas endêmicas, onde não há controle de carrapatos.
Como é transmitida?
Pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato. A principal espécie de carrapato que transmite a Erlichia canis é o Rhipicephalus sanguineus, conhecido popularmente com carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão.
Quais os sintomas no cão?
Eles podem ser divididos em 3 fases: aguda, subclínica e crônica. Na fase aguda se observa geralmente febre, falta de apetite, perda de peso e fraqueza, podendo em alguns casos apresentar secreção nasal, depressão, petéquias hemorrágicas (pontos vermelhos na pele), sangramento nasal, sangue na urina, inchaço dos membros, vômitos, até sinais respiratórios. Na fase subclinica o animal geralmente não apresenta sintoma algum, o que chamamos de fase assintomática, pode ocorrer casos do animal apresentar algumas complicações tais como depressão, sangramentos, inchaço de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Na fase crônica, uma fase em que a doença é persistente, o animal pode desenvolver um quadro auto-imune, ou seja, comprometendo todo o sistema de defesa do animal. O animal então poderá apresentar os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, além de problemas oculares, neurológicos e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras.
É grave?
Depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da tratamento. Quanto antes se inicia o tratamento nas fases agudas e quando usa-se o tratamento apropriado as chances de melhora de seu cão são excelentes, exceto nos casos mais crônicos, em que a medula já foi atingida pela doença.
Tem cura?
Sim, se tratada adequadamente. As chances de cura são maiores quando o tratamento é iniciado precocemente, por um Médico Veterinário. Na maioria dos casos as melhoras do quadro são observados com 48 horas do início do tratamento.
O que fazer?
Assim que perceber que seu cão está diferente, ou apresente alguns dos sinais clínicos aqui apresentados, levo-o para o Veterinário, e este sim será capaz de diagnosticar a doença (existem várias maneiras e exames para isso) e iniciar um tratamento adequado para seu cão.
Como evitar?
Com uso de carrapaticidas na casa, por todo jardim e no ambiente em que o animal fica e também uso tópico em todos os animais que tiver em casa. Esses produtos são eficazes e previnem que seu animal se contamine e fique doente.
Importante: Uma vez iniciado o tratamento, mesmo que você percebe que seu cão está bem, e não apresenta mais nenhum sintoma, o tratamento deve ser continuado durante todo o período recomendado pelo Veterinário. Caso não siga essas instruçoes, seu cão pode se tornar paciente crônico da doença.
Fontes:
Saúde Animal - http://www.saudeanimal.com.br/erliquiose_canina.htm Artigo: http://www.canildw.com.br/tecnica/parasitologia/Erliquiose%20Canina.pdf
Imagens:
Getty Images - http://www.gettyimages.com/
http://canilavalonland.blogspot.com/2010/07/erlichiose-canina.html
domingo, 21 de agosto de 2011
AGOSTO - MÊS DO CACHORRO LOUCO
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Síndrome do braquicefálico
Ensinando a ir no Banheiro
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Displasia Coxofemoral
A displasia coxofemoral (DCF) é uma doença hereditária, ortopédica, mais comum em cães. Porém, a literatura cita que gatos de raças puras também podem ser acometidos, tanto o macho quanto a fêmea. A DCF se caracteriza por uma má formação da articulação coxofemoral, que é aquela responsável pelo movimento do quadril. É geneticamente recessiva, portanto, tanto o pai e a mãe devem ter o gene da doença para transmitir aos filhotes.
RAÇAS MAIS AFETADAS: Principalmente cães de raças grandes e gigantes, como: Rottweiller, Akita, Pastor Alemão, Dogue Alemão, Mastiff, Mastin Napolitano, Fila e São Bernardo.
SINTOMAS: Animais jovens podem mancar após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o aparecimento de dor nos membros pélvicos. Em cães de idade mais avançada, as pequenas alterações, que antes eram assintomáticas, evoluem para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se levantando com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados. No geral, os principais sintomas incluem um andar rebolante, dor no quadril e membros traseiros, principalmente quando anda em pisos escorregadios, e devido à dor, ele pode não mais mexer o membro e a musculatura atrofiar.
DIAGNÓSTICO: É através da radiografia com o animal deitado em decúbito dorsal (com a barriga para cima) e com as patas traseiras esticadas para trás. Como a doença pode causar muita dor, o ideal é que o animal seja anestesiado, para que se possa avaliar de forma correta o grau de displasia. Alguns cães que apresentem displasia de grau moderado à grave na radiografia podem não apresentar sinais clínicos.
GRAUS DE DISPLASIA:
- Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A (HD-)
- Articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B (HD+/-)
- Displasia coxofemoral leve Categoria C (HD+)
- Displasia coxofemoral moderada Categoria D (HD++)
- Displasia coxofemoral severa Categoria E (HD+++)
TRATAMENTO: Quantes antes for diagnosticada, melhor a expectativa e qualidade de vida de seu cão. Os tatamentos variam de conservativos (medicações e fisioterapia) à procedimentos cirúrgicos. O ideal é levar seu cão para um veterinário, para que ele possa avaliar o grau de displasia de seu cão e dizer qual o melhor tratamento a ser realizado. Hoje já existem Médicos Veterinários especialitas na área de Ortopedia, e muitas técnicas novas para o tratamento da DCF, bem como Médicos Veterinários Fisioterapeutas com tecnologias avançadas para cuidar cada vez melhor de seu pet.
CUIDADOS PARA QUE A DOENÇA NÃO SE AGRAVE:
Para os filhotes - não deixar o filhote em pisos escorregadios, utilizar placas de madeira se necessário. Exercitar o filhote a partir dos 3 meses de idade, mas sem exageros. E a natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.
Para os adultos - Controlar o peso, evitar também pisos lisos.
O importante é ter consciência e cuidar dos animais desde pequenos para prevenir problemas como esse!
DICAS:
Ao adquirir um filhote, principalmente das raças mais susceptíveis, peça o certificado de displasia dos pais.
Se você já possui um cão em casa, e que suspeite de tal doença, procure seu veterinário para realizar a radiografia. Mesmo que seu cão não aprenste sintomas, lembre-se, que a ida regular ao Veterinário pode previnir seu cão de doenças graves, como a DCF, e que se diagnosticada precocemente, a qualidade de vida do seu cão será muito melhor.
Fontes:
http://www.saudeanimal.com.br/artigo1.htm
http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=ortopedi.htm
Foto: Arquivo Pessoal
Obrigada, até a próxima!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Rebecca - SOS Vida Animal
Olá pessoas!
domingo, 14 de agosto de 2011
CÓDIGO DE POSTURAS
Aqui vão os principais artigos em relação aos animais:
I - fazer com que todo animal vendido apresente origem, carteira de vacinação e chip implantado já com o nome e endereço dos novos proprietários;
II - apresentar local adequado para exposição dos animais, com alimentação e ventilação adequada, assegurando a integridade física e o bem-estar do animal, bem como atender o disposto em legislação específica;
III - possuir médico-veterinário responsável, que cumpra a carga horária determinada pelo conselho de classe; e
IV - Os animais em exposição deverão possuir na frente da gaiola ou local de exposição uma placa com o nome do canil de origem e a raça.
I - a condução de carroças por menores de 18 anos;
II - o aluguel de equinos na zona urbana;
III - criação de abelhas na zona urbana; e
IV - alimentação de pássaros livres em áreas públicas e particulares.