terça-feira, 30 de agosto de 2011

QUANDO ACASALAR SEU PET?


Olá pessoal!

Hoje estava conversando com um amigo, também estudante de Veterinária, o Tobias, e ele sugeriu um post sobre a reprodução dos nossos pets. Achei muito interessante e procurei me apronfundar no assunto. A seguir estão algumas informações importantes e boas dicas pra quem deseja acasalar seu pet.

O CIO
Época em que a fêmea está no seu período fértil, e aceita a cobertura do macho. Na maioria das raças o primeiro cio é observado entre 7 a 10 meses de idade. Para identificá-lo basta observar a região genital externa das cadelas (vulva), que estará inchada e poderá apresentar um leve sangramento, que dura em torno de 7 dias. Algumas cadelas não apresentam o sangramento nem o ichaço da vulva e por isso fica difícil identificar o melhor momento para o acasalamento, esse cio é chamado de "cio seco", porém o macho ou alguns testes de dosagem hormonal ou citologia vaginal podem identificá-lo, este tipo de cio pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em cadelas mais velhas. O cio dura em média 15 a 20 dias, o que quer dizer que após o término do sangramento a cadela continua fértil por mais alguns dias. O intervalo de um cio pro outro varia de 5 a 7 meses, sendo que o importante é que este intervalo seja constante.

As fêmeas tem cio até o final da vida, ou seja, elas não tem menopausa como as mulheres.

O macho é atraído pela fêmea pelo odor de uma substância eliminada na urina da cadela, que pode ser sentida de longe.


QUANDO ACASALAR?
A idade certa leva em conta o desenvolvimento dos cães, eles precisam amadurecer e completar seu desenvolvimento psicológico e físico, atingindo um peso apropriado para a raça.

Os machos podem acasalar a partir dos 12 meses e as fêmeas a partir dos 18 meses ou do terceiro cio.

Os machos podem se reproduzir durante toda a sua vida, desde que desfrutem de uma boa saúde e boa qualidade de sêmen. Já as fêmas, estudos mostram que elas se encontram aptas para reprodução até os 12 anos em média. Em cadelas com mais de 6 anos não é indicado o acasalamento pela primeira vez, pelas maiores chances de problemas do parto, uma vez que elas nunca criaram, e não tem o organismo preparado como as cadelas que já se reproduziram várias vezes.
O período ideal para acasalar varia de raça para raça. Para raças de pequeno porte, a partir do oitavo dia após o início do cio, e para as raças maiores a partir do décimo primeiro dia, indo até o décimo quinto dia. Lembrando que o primeiro dia é aquele em que a cadela começou a sangrar, ou nos casos de cio seco, aquele em que o macho se aproximou ou que os testes laboratoriais detectaram.

DICA: Para certificar-se que sua fêmea está apta para acasalar, passe o dedo na base o rabo da cadela, se ela estiver receptível, ela colocará o rabo de lado deixando a vulva à mostra. Se ainda estiver em dúvide, procure um Veterinário e a partir de testes citológicos ele poderá confirmar o período reprodutivo de sua cadela.

CURIOSIDADE: Existem algumas raças em que o acasalamente é difícil e não acontece de forma natural, por isso, os Médicos Veterinários estão se tornando cada vez mais especializados em Reprodução Canina. Tanto nesses casos de raças de difícil cruza natural como os Bulldogs e Basset Hounds, casos de animais estéreis ou com problemas reprodutivos, a inseminação artificial já é uma realidade pra nós do mundo pet. Se você tem interesse, converse com seu veterinário e descubra mais sobre essa técnica.

De todas as dicas e informações passadas até agora, para nós do ConscienciaPet o mais importante é que você tenha em mente:

Que antes de colocar sua cadela pra criar, é de suma importância que ela esteja saudável, vacinada, vermifugada, com peso corporal apropriado para a raça, tenha mais de 18 meses ou já passou por 3 cios e principalmente, que você tenha planejado o que fazer com os filhotes. Eles são vidinhas especiais que vieram ao mundo e precisam de muitos cuidados, dão trabalho e exigem tempo, dinheiro e cuidados especiais. Esteja sempre ciente disso!

E que se você não tem interesse em reproduzir seu pet, seja ele macho ou fêmea, a indicação é a castração, e quanto mais precoce melhor! Vale a pena acessar o post da castração pra relembrar as grandes vantagens da castração para seu pet.

Pronto!! Sua cadelinha está grávida e saudável! Nos próximos posts serão abordados os principais cuidados com a cadela gestante e com seus filhotinhos recém-nascidos.

Obrigada, até a próxima.

Fontes:
Universo do Cão (www.universodocao.com.br)

Dog Times (www.dogtimes.com.br)

Fotos:

www.fotoseimagens.etc.br
www.gettyimages.com.br


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aquiles - SOS Vida Animal


Olá pessoas!

Esse é o Aquiles, muito carinhoso e dócil. Ele precisa de um lar, com muito amor, carinho e dedicação! Os emails para contato ainda são os mesmos (rubiane.caroline@gmail.com e sosvanimal@gmail.com) espero o contato de vocês!

Até a próxima!!


domingo, 28 de agosto de 2011

OS DÁLMATAS E A SURDEZ

Esta é a Íris, a Dálmata do Daniel.
Pessoal, essa semana um leitor do blog, o Daniel, veio nos falar sobre a Dálmata dele, a Íris, que é surda desde nascença. Muitos não sabem, mas estudos indicam que 10 a 12% doas Dálmatas nascem com esse problema. A surdez é causada por um gene de falta de pigmentação e é um defeito genético que pode afetar não só os Dálmatas mas qualquer cão de pelagem malhada. O problema é de conhecimento de qualquer criador da raça e na Grã-Bretanha é feito um teste de avaliação da audição dos filhotes com auxilio de uma máquina antes de eles chegarem na idade para serem vendidos. No Brasil é feita a observação nos primeiros meses de vida do filhote. Também foi comprovado que animais que possuem um ou dois olhos azuis são mais predispostos a esse tipo de anomalia.

Mas a surdez em si não é o maior problema, um animal surdo pode ser adestrado com sinais e ter uma vida normal. O real problema é o abandono desses animais. Surdez não é motivo de abandono e muito menos de sacrifício, são animais saudáveis que podem ter uma vida longa e muito feliz ao seu lado.

Então vamos lá, se você descobrir que o seu cãozinho é surdo, sendo um Dálmata ou não, em primeiro lugar procure um adestrador para aprender uma linguagem de sinais e poder se comunicar com o seu bicho. Depois de aprender alguns sinais ele pode ser facilmente educado como qualquer outro cão. 
De forma alguma deixe ele sair sozinho na rua, um animal sem audição tem maior chance de ser atropelado. 
Lembrem-se a surdez nada tem haver com o fato de o animal ser mais ou menos inteligente.
Cuidado com crianças, mesmo que o cão seja dócil a criança pode não entender porque ele não responde e acabar sendo um pouco bruta para tentar conseguir atenção.
É muito importante castrar o seu bichinho ou evitar que ele cruze, a melhor forma de diminuir a incidência é evitar passar o gene para a frente.

Sempre de muita atenção e muito carinho, isso vale para todas as situações.

Fontes:

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Adoção de Animais

Olá pessoal!!

Essa semana recebi um e-mail muito legal de uma amiga que falava que duas grandes redes de pet shops do Canadá estão deixando de vender animais em suas lojas, e passarão a apoiar ONG´S para incentivar a adoção de animais, deixando de lado uma atividade rentável em nome dos animais órfãos.

Os Pet shops que aderiram ao novo projeto, deixarão expostos stands das ONG´s com intenção de mostrar cães e gatos que estão a espera de uma família, com exposição de fotos, e nas lojas maiores serão construídos canis que ficarão a disposição das entidades de animais sem dono. E o mais legal é que no CANTINHO DA ADOÇÃO serão distribuídos panfletos para conscientização da importância da adoção de animais, pois eles sabem que não adianta toda essa mudança sem que haja a conscientização da população, já que as pessoas podem simplesmente ir em busca de animais para compra, em outras lojas.

As empresas alegam que os animais antes utilizados para reprodução, e também suas ninhadas serão todas destinadas à adoção.

É necessário que a população entenda a importância da adoção, afinal os animais independente do tamanho, cor, idade, sexo necessitam de carinho, e acreditem os viralatinhas são muito carinhosos, só esperando um dono para amar!!

Quando se adota um animal além de estar ganhando um verdadeiro AMIGO, esta ajudando no controle de animais de rua, e consequentemente a diminuir casos de ZOONOSES, o que é de grande importância, já que isso é de interesse para a saúde pública.

Então antes de pensar em comprar um animal, visite uma ONG da sua cidade, e veja quantos animais estão à espera de um dono, e o mais importante você pode ajudar um desses animais, ADONTANDO e dando-lhe um verdadeiro LAR.

“Não podemos ver a beleza essencial de um animal enjaulado, apenas a sombra de sua beleza perdida." (Julia Allen Field)

Leia mais sobre: Adoção de cães adultos

E para os interessados em adotar, toda segunda feira nos publicamos aqui no blog um animal que esta a procura de dono!

Valeu, até a próxima!

Fonte:

super interessante

imagem 1
imagem 2

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Transporte animal

Para transportar seu animal com segurança e conforto, é importante que o faça em compartimentos apropriados.

Cães e gatos: é importante colocá-los em gaiolinhas onde fiquem bem. Que ela seja apropriada ao seu tamanho (não apertada, nem grande) onde possa se virar e sua portinha deve ser resistente. Cães calmos e comportados, de porte maior, podem ser também transportados com um cinto de segurança apropriado.

Nunca transporte o animal entre seus braços e pernas. É uma infração ao Código Nacional de Trânsito, sujeita a perda de pontos e multa.

No caso de enjôo, dê ao seu bixinho um remédio receitado pelo veterinário!

Animais silvestres: gaiolas são importantes também. Tanto o animal da fauna nacional como o da estrangeira, ao ser transportado, deve estar acompanhado pelo documento que oficializa sua aquisição. "É recomendável também que tenha licença de transporte do Ibama, pois unidades do próprio instituto a exigem", comenta Francisco Neo, do Ibama.

Cavalos: que seja feito em caminhões de carga viva ou trailers, com divisórias e no tamanho ideal para que fiquem estáveis durante a viagem. Com cabrestos, presos, para que não tentem deitar ou andar.

É importante que em qualquer caso, os animais estejam de preferência em jejum para evitar paradas desnecessárias e enjôo, e que os locais de transporte sejam de boa ventilação.

O GTA (guia de transporte animal) é essencial, pois sem ele o animal pode ficar retido pela fiscalização. Eles podem ser obtidos com um veterinário credenciado pelo Ministério da Agricultura.

Se o viajante for um cão ou gato, será preciso apresentar atestado de saúde (conseguido com um veterinário) e carteira de vacinação para obter o documento. O animal precisará de um segundo GTA se fizer a viagem de volta, mesmo que a validade da primeira não tenha vencido. Nesse caso, o acompanhante deve levar consigo a carteira de vacinação, para poder obter o GTA de retorno.



Em viagem internacional, há obrigatoriedade do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI).



Sempre manter seu pet hidratado, não deixá-lo muito tempo sem descer do veículo e não parar o transporte no sol com o animal dentro.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tratamentos alternativos para doenças comuns!


Olá!!

Como para os humanos, hoje existem tratamentos alternativos também para cães. A acupuntura e a homeopatia são utilizados com frequencia mas ainda pouco conhecidos. Hoje irei esclarecer os princípios de cada um deles e as principais doenças tratadas.

A acupuntura em cães e gatos consiste na aplicação de finíssimas agulhas (descartáveis e estéreis) na pele e até mesmo nos músculos e tem como finalidade estimular pontos específicos do corpo relacionados a cada órgão. É uma técnica milenar e chinesa, onde eles acreditam que a doença é um desequilíbrio, e para a cura dessa doença é preciso liberar a energia concentrada nesses pontos e restaurar o equilíbrio do corpo e da mente. No ponto de vista histológico (tecidualmente) os pontos de acupuntura tem mais terminações nervosas e mais irrigação de artérias e veias, a estimulação desse ponto leva a uma leve inflamação que melhora a circulação e também a liberação de endógenos (substâncias produzidas pelo próprio corpo como a endorfina) causando um alívio da dor. Esses estímulos levam a uma resposta do organismo levando a cura ou o controle da doença.
É indicada no tratamento principalmente de paralisia de membros pélvicos, estimulação do sistema imune, doenças do sistema digestório, respiratório e cardiovascular, entre outras.

A homeopatia é baseada em 4 princípios:
- princípio da semelhança, ou seja, é a administração de um medicamento que em um animal são causou os mesmos sintomas que o animal doente está apresentando, ou resumindo, toda substância que causou certos sintomas é capaz de cura-los.
- Experimentação no homem são: se o individuo que está doente e fizer uso de alguma substância nã
o se saberá se os sintomas são da substância ingerida ou do mal anterior, então alguns sintomas foram colhidos de intoxicações acidentais.


- Medicamento diluído e dinamizado: é o que confere o poder curativo do medicamento, para minimizar o efeito tóxico de algumas substâncias letais elas eram diluidas e agitadas. Basea-se também no princípio da energia vital.
- Medicamento único: após a avaliação de todos os sintomas, é montado um único medicamento que é o que ira curar a doença.



Existem hoje médicos veterinários especializados em homeopatia e que convivem diariamente com os mais diversos problemas. Infelizmente a homeopatia ainda não é muito bem vista na comunidade científica por certas dúvidas de sua eficácia. Mas em casos relatados por vários médicos existe sim a comprovação de sua funcionalidade. A homeopatia veterinária hoje trata diversos problemas como: stress, medo de barulhos altos como trovões, cicatrização, problemas cardíac
os, recuperação após traumas, etc.


Consulte seu veterinário sobre os tratamentos alternativos para o problema de seu cãozinho ou gatinho.

Eu fico por aqui e até a próxima!!


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Doença do Carrapato


A Doença do Carrapato é denominada na veterinária Erlichiose Canina. É uma doença transmitida pelo carrapato para os cães e para os humanos também, portanto é considerada uma zoonose. Cães de qualquer idade, sexo e tamanho podem se infectar. O carrapato Rhipicephalus sanguineus, conhecido popularmente como carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão, transmite, entre outros agentes, a bactéria Erlichia canis, responsável pelo quadro clínico da Erlichiose Canina.

O que é?

É uma doença infecciosa, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Acomete cães e, recentemente se descobriu que pode acometer humanos, sendo, portanto, uma zoonose. É relativamente comum, principalmente em áreas endêmicas, onde não há controle de carrapatos.

Como é transmitida?
P
ela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato. A principal espécie de carrapato que transmite a Erlichia canis é o Rhipicephalus sanguineus, conhecido popularmente com carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão.


Quais os sintomas n
o cão?
Eles podem ser divididos em 3 fases: aguda, su
bclínica e crônica. Na fase aguda se observa geralmente febre, falta de apetite, perda de peso e fraqueza, podendo em alguns casos apresentar secreção nasal, depressão, petéquias hemorrágicas (pontos vermelhos na pele), sangramento nasal, sangue na urina, inchaço dos membros, vômitos, até sinais respiratórios. Na fase subclinica o animal geralmente não apresenta sintoma algum, o que chamamos de fase assintomática, pode ocorrer casos do animal apresentar algumas complicações tais como depressão, sangramentos, inchaço de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Na fase crônica, uma fase em que a doença é persistente, o animal pode desenvolver um quadro auto-imune, ou seja, comprometendo todo o sistema de defesa do animal. O animal então poderá apresentar os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, além de problemas oculares, neurológicos e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras.

É grave?
Depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da tratamento. Quanto antes se inicia o tratamento
nas fases agudas e quando usa-se o tratamento apropriado as chances de melhora de seu cão são excelentes, exceto nos casos mais crônicos, em que a medula já foi atingida pela doença.

Tem cura?
Sim, se tratada ade
quadamente. As chances de cura são maiores quando o tratamento é iniciado precocemente, por um Médico Veterinário. Na maioria dos casos as melhoras do quadro são observados com 48 horas do início do tratamento.

O que fazer?
Assim que perceber que seu cão está diferente, ou apresente alguns dos sinais clínicos aqui apresentados, levo-o para o Veterinário, e este sim será capaz de diagnosticar a doença (existem várias man
eiras e exames para isso) e iniciar um tratamento adequado para seu cão.

Como evitar?

Com uso de carrapaticidas na casa, por todo jardim e no ambiente em que o animal fica e também uso tópico em todos os animais que tiver em casa. Esses produtos são eficazes e previnem que seu animal se contamine e fique doente.

Importante: Uma vez iniciado o tratamento, mesm
o que você percebe que seu cão está bem, e não apresenta mais nenhum sintoma, o tratamento deve ser continuado durante todo o período recomendado pelo Veterinário. Caso não siga essas instruçoes, seu cão pode se tornar paciente crônico da doença.


A Erlichiose Canina ou Doença do Carrapato não é um bicho se sete cabeças, quando diagnosticada cedo, e seguida de um tratamento adequado indicado por um Veterinário, as chances de melhora de seu pet são ótimas!



Obrigada. Até o próximo post!

Fontes:

Saúde Animal - http://www.saudeanimal.com.br
/erliquiose_canina.htm Artigo: http://www.canildw.com.br/tecnica/parasitologia/Erliquiose%20Canina.pdf
Imagens:
Getty Images - http://www.gettyimages.com/
http://canilavalonland.blogspot.com/2010/07/erlichiose-canina.html


domingo, 21 de agosto de 2011

AGOSTO - MÊS DO CACHORRO LOUCO


Agosto está chegando ao fim e não poderíamos deixar de falar de um assunto importantíssimo: a vacinação contra a RAIVA!

Por quê agosto? Dizem que é porque nesta época do ano há uma concentração maior de cadelas no cio, devido ao aumento da luminosidade (já que estamos saindo do inverno). Animais no cio se aproximam mais uns dos outros, causando uma maior taxa de transmissão da doença. Hoje com a vacinação já não se nota esse aumento dos casos de raiva em agosto, mas o mês lembra de fazer campanhas de vacinação e alertar sobre a doença!

A Raiva é uma doença que afeta mamíferos, causada por um vírus transmitido principalmente através da saliva por mordedura. Podendo ser transmitido também por lambida em feridas, mucosas ou arranhões. O principal transmissor da doença é o morcego hematófago (que se alimenta de sangue).
Os principais sintomas são: mudança de comportamento, agressividade (daí o nome Raiva), salivação excessiva e paralisia. *Nem todo animal que baba muito têm raiva!*

A Raiva não tem cura e além disso é uma zoonose (transmitida do animal para o homem), por isso o animal que apresente os sintomas da doença tem de ser eutanasiados (sacrificados) por veterinários e seu cérebro deve ser enviado para confirmação do diagnóstico. 

Por esses motivos a vacinação contra a Raiva é essencial, quando filhote deve ser feita com 4/5 meses e repetida anualmente. Se o seu cãozinho já é adulto procure um veterinário e vacine ele.

A vacinação é importante para o seu bichinho e para você, e mesmo que o seu gato ou o seu cãozinho não saia de casa, nada impede um morcego de cair no seu quintal, ou mesmo na sacada do seu apartamento (sim, acontece!) e aí, basta uma mordida do seu bichinho mesmo. Se o morcego possuir o vírus ele pode transmitir. 
Se algo do tipo acontecer, chame a vigilância sanitária ou a secretaria de saúde da sua cidade, o morcego deve ser recolhido e mandado para análise, e os cães da região vacinados.

É importante lembrar também, que se você for mordido por um animal, ou entrar em contato com algum animal que apresente os sintomas, você deve ir até um hospital ou posto de saúde e tomar a dose preventiva da vacina de raiva.



Então lembrem-se, chegou agosto, é hora de vacinar!

Fontes:

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Síndrome do braquicefálico


Os braquicefalicos são os cães com o focinho curto, como Bulldog inglês e francês, Shitzu, Boxer, Lhasa apso, Maltez, Pequinês, Pug.
A síndrome do braquicefálico consiste em anormalidades anatômicas congênitas das vias aéreas superiores, como a estenose das narinas, ou seja, a passagem da entrada de ar é estreita, alongamento do palato mole, e hipoplasia traqueal (desenvolvimento inadequado dos anéis traqueais), podendo levar a defeitos secundários como eversão dos sacos laringeanos e colapso laríngeo. A síndrome pode acometer também algumas raças de gatos como Persa e Himalaio.
Os sinais clínicos que o animal pode vir apresentar dependerá do quanto o fluxo de ar está sendo comprometido, podendo variar de moderado a severo, e os sinais mais característicos são os roncos (não havendo necessidade do animal estar dormindo), e um visível esforço para respirar, salivação excessiva, intolerância ao exercício e dias quentes (podendo ficar com a língua roxa), tosse, engasgos, mucosas pálidas ou cianóticas (roxa), agonia respiratória, e desmaios. Cães com essa síndrome também apresentam dificuldade para regular a temperatura corporal, podendo entrar em um quadro de hipertermia muito facilmente.
O diagnóstico da síndrome do braquicefálico baseia-se nos sinais clínicos, associado as raças predispostas e também pelo exame físico completo, e radiográficos, e em alguns casos é necessário a sedação do animal. E o tratamento definitivo para os problemas dessa síndrome é cirúrgico.


Então é importante que sempre que adquirirem um cãozinho que é braquicefalico, leva-lo ao veterinário para que ele possa ser examinado, e assim ter a certeza se seu cão tem ou não essa síndrome, afinal quanto antes for diagnosticada, antes será aliviado e solucionado o problema do seu cão.

Fontes:

Ensinando a ir no Banheiro


Ensinar seu animalzinho a fazer suas necessidades em um lugar adequado é o grande objetivo de donos de cachorros.
Todo filhote precisa de treino para aprender a fazer as necessidades em lugar adequado, alguns filhotes aprendem em poucos dias mas existem outros que podem demorar até semanas.
O procedimento não é complicado e não precisa ser um profissional, basta ter muita paciência, determinação e muita vontade de ensinar. Mas é importante que seja corretamente, pois falhas podem confundir o filhote e tornar o aprendizado complexo e demorado.
O ensinamento deve ser iniciado assim que o filhote chegar em casa!
Lugar Ideal: não muito próximo da caminha, comida, água e em lugares descobertos (devido aos dias de chuva).
O lugar escolhido deve ser definitivo, pois trocar só irá dificultar o aprendizado e confundir seu animal.
Depois de escolhido o "banheiro", forre o chão com jornal e se for preciso coloque seu cão sobre o jornal assim que perceber que ele fará xixi em outro lugar, aos poucos ele vai associar que aquele lugar é o ideal para fazer suas necessidades.
Sinalizador: escolhido o lugar ideal, esse tem sempre que estar sinalizado com uma folha de jornal molhada de xixi.
Após feito o xixi você pode retirar as folhas sujas e limpar o lugar, mas em cima das folhas de jornal limpas você deve colocar uma folha de jornal suja para que seu filhote se oriente pelo cheiro e faça suas necessidades cada vez mais perto do lugar determinado.
A sinalização deve ser somente com xixi,nunca com cocô. Quando ele fizer cocô o local deve ser limpo porque seu cão não vai fazer lá enquanto não estiver limpo novamente.
Retirada do Jornal: gradualmente reduza a quantidade de jornal, até que não seja mais necessário. Pode ser retirada uma folha por dia até seu cão acostumar, se ele regredir no processo, volte a colocar todas as folhas de jornal que você retirou.
Se ele fizer xixi no lugar errado, não o repreenda só se você o flagar no ato. Seu cão não relacionará o "acidente" a repressão se os 2 acontecerem em momentos diferentes.
Acesso à casa: restrinja o acesso do cão a toda casa, vá liberando aos poucos conforme o cão for aprendendo. O filhote pode ter livre acesso quando estiver totalmente treinado.
Liberá-lo pela casa toda sem que ainda tenha assimilado por completo o aprendizado só vai confundi-lo em relação a espaços diferentes.
Alimentação: alimente seu cão sempre na mesma hora todos os dias, assim a hora de ir ao banheiro será mais previsível.
Sempre que seu animal fazer o xixi no lugar certo, premie-o com um petisco ou se não tiver demonstre com carinhos de como está feliz por ele ter aprendido.
Bom gente é isso, como eu disse no começo o aprendizado pode ser demorado e difícil, mas não é impossível! Basta ter dedicação e paciência.
Até o próximo post ;)

Fontes:
Foto:

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Displasia Coxofemoral


A displasia coxofemoral (DCF) é uma doença hereditária, ortopédica, mais comum em cães. Porém, a literatura cita que gatos de raças puras também podem ser acometidos, tanto o macho quanto a fêmea. A DCF se caracteriza por uma má formação da articulação coxofemoral, que é aquela responsável pelo movimento do quadril. É geneticamente recessiva, portanto, tanto o pai e a mãe devem ter o gene da doença para transmitir aos filhotes.

RAÇAS MAIS AFETADAS:
Principalmente cães de raças grandes e gigantes, como: Rottweiller, Akita, Pastor Alemão, Dogue Alemão, Mastiff, Mastin Napolitano, Fila e São Bernardo.


SINTOMAS:
Animais jovens
podem mancar após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o aparecimento de dor nos membros pélvicos. Em cães de idade mais avançada, as pequenas alterações, que antes eram assintomáticas, evoluem para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se levantando com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados. No geral, os principais sintomas incluem um andar rebolante, dor no quadril e membros traseiros, principalmente quando anda em pisos escorregadios, e devido à dor, ele pode não mais mexer o membro e a musculatura atrofiar.

DIAGNÓSTICO: É através da radiografia
com o animal deitado em decúbito dorsal (com a barriga para cima) e com as patas traseiras esticadas para trás. Como a doença pode causar muita dor, o ideal é que o animal seja anestesiado, para que se possa avaliar de forma correta o grau de displasia. Alguns cães que apresentem displasia de grau moderado à grave na radiografia podem não apresentar sinais clínicos.

GRAUS DE DISPLASIA:
  • Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A (HD-)
  • Articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B (HD+/-)
  • Displasia coxofemoral leve Categoria C (HD+)
  • Displasia coxofemoral moderada Categoria D (HD++)
  • Displasia coxofemoral severa Categoria E (HD+++)
*Quem emite o laudo de displasia coxofemoral é o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV). Para se obter um laudo conclusivo este exame é feito no animal com 12 meses de idade. Nas raças gigantes, como o Dogue Alemão,São Bernardo, Mastiff e Mastin Napolitano, este exame deve ser feito com 18 meses. Para se conseguir um laudo é preciso ter em mãos radiografia das articulações, uma cópia autenticada do pedigree do anima,um termo de responsabilidade do veterinário e um termo de responsabilidade do proprietário.

TRATAMENTO: Quantes antes for diagnosticada, melhor a expectativa e qualidade de vida de seu cão. Os tatamentos variam de conservativos (medicações e fisioterapia) à procedimentos cirúrgicos. O ideal é levar seu cão para um veterinário, para que ele possa avaliar o grau de displ
asia de seu cão e dizer qual o melhor tratamento a ser realizado. Hoje já existem Médicos Veterinários especialitas na área de Ortopedia, e muitas técnicas novas para o tratamento da DCF, bem como Médicos Veterinários Fisioterapeutas com tecnologias avançadas para cuidar cada vez melhor de seu pet.

CUIDADOS PARA QUE A DOENÇA NÃO SE AGRAVE:
Para os filhotes -
não deixar o filhote em pisos escorregadios, utilizar placas de madeira se necessário. Exercitar o filhote a partir dos 3 meses de idade, mas sem exageros. E a natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.
Para os adultos - Controlar o peso, evitar também pisos lisos.

O importante é ter consciência e cuidar dos animais desde pequenos para prevenir problemas como esse!

DICAS:
Ao adquirir um filhote, principalmente das raças mais susceptíveis, peça o certificado de displasia dos pais.
Se você já possui um cão em casa, e que suspeite de tal doença, procure seu veterinário para realizar a radiografia. Mesmo que seu cão não aprenste sintomas, lembre-se, que a ida regular ao Veterinário pode
previnir seu cão de doenças graves, como a DCF, e que se diagnosticada precocemente, a qualidade de vida do seu cão será muito melhor.


Fontes:
http://www.saudeanimal.com.br/artigo1.htm
http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=ortopedi.htm
Foto: Arquivo Pessoal


Obrigada, até a próxima!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Rebecca - SOS Vida Animal


Olá pessoas!

Essa é a Rebecca! é muito brincalhona e amável, ela precisa de um lar como todos os outros cães de toda segunda-feira. Eu espero do fundo do meu coração receber um email de vocês, assim como ela mais animaizinhos precisam de ajuda.

Se quiser colaborar com o SOS é só entrar em contato com eles, eu sei que toda a ajuda é bem vinda. (sosvanimal@gmail.com)

Eu fico por aqui e até quarta!!


domingo, 14 de agosto de 2011

CÓDIGO DE POSTURAS

Olá pessoal, essa semana foi aprovado em Londrina uma nova lei, o Código de Posturas. A lei dispõe sobre as relações entre o poder público e as pessoas, e tem um capítulo especial para as posturas em relação aos animais, algumas das novas medidas serão muito bem vindas aos nossos peludos, especialmente quando se trata de maus tratos.
ADVODOG


Aqui vão os principais artigos em relação aos animais:

Art. 47. Todo proprietário de animal é responsável por sua posse e manutenção, em boas condições de alojamento, alimentação, saúde, higiene e bem-estar, pela remoção dos dejetos, por eles deixados nas vias públicas ou propriedades particulares próprias e alheias, bem como pelos danos que causem a terceiros ou qualquer tipo de incômodo.
§ 1º. Em caso de não observância, poderá o poder público determinar a retirada ou redução de animais, após 3 (três) meses da notificação, sem mudança substancial.

Art. 50. No caso de animais encontrados mortos, sem proprietário conhecido, a responsabilidade quanto ao recolhimento é da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização – CMTU-LD.

Art. 51. É proibido a qualquer pessoa maltratar animais ou praticar ato de crueldade contra eles.

Art. 52. É proibida, em toda a extensão territorial do Município de Londrina, a apresentação, manutenção e a utilização, sob qualquer forma, em circos ou espetáculos assemelhados, de animais selvagens ou domésticos, nativos ou exóticos. 

Art. 53. Os locais de comercialização de animais deverão:
I - fazer com que todo animal vendido apresente origem, carteira de vacinação e chip implantado já com o nome e endereço dos novos proprietários;
II - apresentar local adequado para exposição dos animais, com alimentação e ventilação adequada, assegurando a integridade física e o bem-estar do animal, bem como atender o disposto em legislação específica;
III - possuir médico-veterinário responsável, que cumpra a carga horária determinada pelo conselho de classe; e
IV - Os animais em exposição deverão possuir na frente da gaiola ou local de exposição uma placa com o nome do canil de origem e a raça.

* Na hora de comprar o seu bichinho você já pode e deve exigir a identificação dele (o chip)

Art. 54. É permitida a realização de eventos de doação de cães e gatos em estabelecimentos devidamente legalizados, ou em locais públicos devidamente autorizados pelos órgãos públicos competentes, de acordo com legislação específica.
§ 1º. A feira só poderá ser realizada sob a responsabilidade de pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, mantenedor ou responsável por cães e gatos.
§ 2º. A identificação da entidade, associação, instituição, ou pessoa promotora do evento, deverá ser feita, através de placa, em local visível, no espaço de realização do evento de doação.
§ 3º. Pet shops ou clínicas veterinárias podem promover doações de animais, desde que haja identificação do responsável pela atividade, no local de exposição dos animais, atendendo-se às exigências previstas no parágrafo anterior.
§ 4º. Os animais expostos para doação devem estar devidamente esterilizados, chipados, vacinados e submetidos ao controle de endo e ectoparasitas.

Parágrafo único. Antes da consumação da doação e da assinatura do contrato, o potencial guardião deve ser amplamente informado e conscientizado sobre a convivência da família com um animal, noções de comportamento, expectativa de vida, provável porte do animal na fase adulta (no caso de filhotes), necessidades nutricionais e de saúde, dando ao adotante todas as noções de guarda responsável.

Art. 57. O órgão municipal competente deverá cadastrar todos os carroceiros e os respectivos equinos, muares e asininos de sua propriedade, encontrados em zona urbana, a fim de comprovar o cuidado com esses animais e com objetivo de, em 6 (seis) anos, acabar com essa atividade na Zona Urbana do Distrito Sede do Município de Londrina, em observância ao disposto no Código Sanitário do Estado do Paraná.

Art. 58. É proibido, no Município de Londrina:
I - a condução de carroças por menores de 18 anos;
II - o aluguel de equinos na zona urbana;
III - criação de abelhas na zona urbana; e
IV - alimentação de pássaros livres em áreas públicas e particulares.

Art. 60. Como forma de diminuir a proliferação de animais errantes, fica o poder público responsável por estimular a prática de guarda responsável de animais de companhia e diferentes formas de esterilização de animais errantes e de animais de proprietários de baixa renda, através de política pública permanente de controle da proliferação descontrolada de animais de companhia de pequeno porte.

Art. 62. As empresas prestadoras de serviço de banho e tosa deverão possuir, no mínimo, 2 (dois) locais, sendo um para o banho e tosa e o outro para a manutenção, antes e após o banho.

* Vale verificar se o Pet Shop que o seu animal frequenta está dentro das normas.

É isso aí pessoal, vale sempre a pena ficar de olho nos nossos direitos e deveres como cidadãos. Um Feliz Dia Dos Pais, e até o próximo post!

Fontes:

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