domingo, 2 de outubro de 2011

Cão ou Gato?

Quando alguém resolve ter um pet pela primeira vez sempre vem a dúvida: qual espécie escolher? E como os mais comuns são os cães e os gatos resolvi listar para vocês algumas vantagens e desvantagens que podem ajudar  na hora de escolher um bichinho.

Cães: 

Vantagens: São amorosos e companheiros, sem contar que ajudam a proteger a casa, mesmo quando pequenos pois servem de alarme. Geralmente são ótimos com crianças e aprendem as regras da casa facilmente.
Desvantagens: Dão trabalho, principalmente quando filhote que estão aprendendo a se comportar (mordem tudo o que veem pela frente). Fazem mais sujeira que um gato e não se limpam sozinhos. São totalmente dependente de você e o fato de serem tão amorosos e companheiros implica em precisarem de atenção. O custo de criar um cachorro tende a ser um pouco mais alto, pois, são mais gastos (banho, tosa, comida, veterinário, etc). 

Gatos:

Vantagens: A principal: se limpa sozinho. Você pode ficar várias semanas sem dar banho. Fazem coco e xixi na caixinha de areia, e ninguém tem que ensinar isso para eles. São independentes, eles dificilmente vão entrar em depressão se você tiver pouco tempo para ele, o que funciona muito bem pra quem trabalha o dia todo. Também são companheiros e amorosos, e o custo com certeza é bem menor.
Desvantagens: São donos deles mesmos, dificilmente você vai ensinar pra um gato o significado da palavra não. Você pode facilmente ser mordido ou arranhado, as vezes até mesmo pra chamar atenção. Sobem em cima de tudo e isso significa que tudo pode ir pro chão, então deve-se tomar cuidado com vasos e enfeites que quebram. Podem estragar o sofá arranhando e em casas fica difícil controlar o acesso a rua, fazendo com que eles fiquem mais susceptíveis a doenças e brigas.

Belinha e Cookie - Arquivo pessoal
Agora é só escolher o que funciona melhor pra você! 
No caso de querer os dois tente criar eles juntos desde filhotes que aí a adaptação é bem mais fácil. No caso de já ter um gato e pegar um cachorro é normal o gato dar uns tapinhas no cachorro pra mostrar quem manda. No caso de ter um cachorro e pegar um gatinho só deixe eles juntos quando você estiver por perto, pelo menos até você ter confiança total que o cachorro não vai morder o gato. Mas normalmente eles convivem muito bem juntos!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

São Bernardo (Saint Bernardshund)


Raça natural dos Alpes Suíços, de grande porte, que sempre teve como função encontrar e resgatar vítimas soterradas. Seu tamanho e peso médio (macho) é de 70cm e 80 kg respectivamente, com variedade de raça de pêlo curto ou longo.
Fisicamente, foram cruzados a fim de se obter um cão robusto, de pelagem isolante e com um exelente faro, que pudesse trabalhar em situações rigorosas.

Sua sobrevivência foi garantida graças aos monges, que, desde 1660 passaram a cria-los em um monastério chamado Hospice du Grand St. Bernard, com um primeiro propósito de proteger a propriedade, seguido então das missões de resgate.

De acordo com historiadores, os resgates às vítimas eram feitos em 4 cães: 2 deitavam-se ao lado da pessoa para aquecê-la, 1 tentava reanimá-la lambendo sua cara e o outro retornava ao monastério em busca de ajuda. Nenhum deles usava o barrilzinho!

Como aconteceu com inúmeras raças na Europa durante as guerras mundiais, estes cães quase desapareceram e, para que isso não acontecesse, foram cruzados com os terra-nova, surgindo daí sua variação de pelagem longa, ruim para salvamentos na neve, já que esse tipo de pêlo acumula neve e umidade.

Ao contrário do que parece, não é um cão que dá muito trabalho, pois é bem calmo. Passeios diários são a dose ideal de exercícios para essa raça que não precisa de tanto espaço.

Ótimo para crianças, pois é muito bem humorado e adora brincar (bolas de basquete são recomendadas!). Faz novos amigos com facilidade, mas na ausência de seu dono, tende a defender seu território, procurando afastar pessoas estranhas de sua casa.


Para a leitora e médica veterinária, Priscila Simões Viotto e seu ex cachorro, Bethoven.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fitoterapia em animais!


Consiste no tratamento de doenças com medicamentos a base de plantas, que são menos tóxicas do que os medicamentos sintéticos e causam menos danos colaterais e agem no organismo estimulando as defesas naturais.

A planta terapêutica é aquela que possui substâncias bioativas com poder curativo ou preventivo. Muitas dessas plantas tem um potencial tóxico e devem ser administradas em doses pequenas para ter o efeito benéfico desejado, por isso a sua indicação deve ser feita por um profissional qualificado.

A fitoterapia propicia o mesmo resultado da terapia sintética em um curto período de tempo, mantendo a qualidade de vida do animal, além de reforçar e aumentar sua imunidade, auxiliando sua integridade física e mental.

Os medicamentos podem ser administrados em forma de chás ou em cápsulas, geralmente feitos em farmácias de manipulação ou específicas de fitoterápicos.

As vantagens de utilizar esse tipo de terapia é que tem um custo mais baixo, efeitos colaterais reduzidos e uma boa eficácia terapêutica garantindo saúde e bem estar ao animal.

Alguns exemplos de fitoterápicos utilizados hoje na medicina veterinária:

  • Neem: combate ao carrapato o desidratando e causando má formação nos ovos:
  • Citronela: é tóxico para todos os estágios das pulgas, é um ótimo repelente;
  • Calendula: cicatrizante, anti-alérgico, antifungico;
  • Aloe-vera (babosa): cicatrizante, hidratante;
  • Camomila: realça os pelos dourados, calmante e cicatrizante;
  • Andiroba: repelente natural, atua como cicatrizante;
  • Erva-de-santa-maria: atua na prevenção das pulgas e verminoses.

Lembrando sempre que a prescrição deve ser feita por um medico veterinário ou profissional qualificado, pois, a eficácia só é garantida quando o uso é feito corretamente.


Até a próxima!! ;D