Raça natural dos Alpes Suíços, de grande porte, que sempre teve como função encontrar e resgatar vítimas soterradas. Seu tamanho e peso médio (macho) é de 70cm e 80 kg respectivamente, com variedade de raça de pêlo curto ou longo.
Fisicamente, foram cruzados a fim de se obter um cão robusto, de pelagem isolante e com um exelente faro, que pudesse trabalhar em situações rigorosas.
Sua sobrevivência foi garantida graças aos monges, que, desde 1660 passaram a cria-los em um monastério chamado Hospice du Grand St. Bernard, com um primeiro propósito de proteger a propriedade, seguido então das missões de resgate.
De acordo com historiadores, os resgates às vítimas eram feitos em 4 cães: 2 deitavam-se ao lado da pessoa para aquecê-la, 1 tentava reanimá-la lambendo sua cara e o outro retornava ao monastério em busca de ajuda. Nenhum deles usava o barrilzinho!
Como aconteceu com inúmeras raças na Europa durante as guerras mundiais, estes cães quase desapareceram e, para que isso não acontecesse, foram cruzados com os terra-nova, surgindo daí sua variação de pelagem longa, ruim para salvamentos na neve, já que esse tipo de pêlo acumula neve e umidade.
Ao contrário do que parece, não é um cão que dá muito trabalho, pois é bem calmo. Passeios diários são a dose ideal de exercícios para essa raça que não precisa de tanto espaço.
Ótimo para crianças, pois é muito bem humorado e adora brincar (bolas de basquete são recomendadas!). Faz novos amigos com facilidade, mas na ausência de seu dono, tende a defender seu território, procurando afastar pessoas estranhas de sua casa.
Para a leitora e médica veterinária, Priscila Simões Viotto e seu ex cachorro, Bethoven.
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