A ansiedade é uma das alterações comportamentais mais comuns em cães e gatos — e muitas vezes passa despercebida. Mudanças na rotina, solidão, barulhos intensos ou até a ausência do tutor podem causar estresse emocional e sintomas físicos nos pets.
Entender as causas e saber como agir é essencial para garantir qualidade de vida e bem-estar.
🐶 Ansiedade em Cães
Os cães são animais extremamente ligados aos tutores, por isso, a ansiedade de separação é a mais frequente.
Sinais mais comuns:
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Latidos ou uivos excessivos quando ficam sozinhos;
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Destruição de objetos;
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Micção ou defecação fora do lugar;
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Lambedura constante das patas;
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Hiperatividade e respiração ofegante.
Causas:
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Mudanças na rotina;
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Falta de socialização;
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Pouco estímulo físico ou mental;
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Traumas ou abandono.
🐱 Ansiedade em Gatos
Embora mais independentes, os gatos também sofrem com ansiedade, principalmente quando há mudanças no ambiente.
Sinais mais comuns:
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Isolamento repentino;
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Miados constantes;
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Lamber-se em excesso (alopecia psicogênica);
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Agressividade ou comportamento defensivo;
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Alterações no apetite e uso incorreto da caixa de areia.
Causas:
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Introdução de novos animais;
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Mudança de casa ou rotina;
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Falta de esconderijos e locais seguros;
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Solidão prolongada.
⚖️ Diferenças entre Cães e Gatos
Aspecto | Cães | Gatos |
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Ligação com o tutor | Forte e direta | Mais sutil, mas presente |
Tipo de ansiedade mais comum | Separação | Ambiental |
Principais sintomas | Vocalização, destruição, agitação | Isolamento, lambedura, esconder-se |
Manejo ideal | Rotina estável e enriquecimento físico | Ambientes seguros e estímulos verticais |
💡 Como Ajudar Seu Pet
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Enriquecimento ambiental: brinquedos interativos, esconder petiscos, circuitos e arranhadores;
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Rotina previsível: horários fixos para alimentação e passeios;
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Exercícios e brincadeiras diárias;
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Florais, feromônios ou fitoterápicos, sob orientação veterinária;
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Evite punições: a ansiedade não é “birra”, é um sinal de sofrimento.
⚕️ Quando Procurar o Veterinário
Se o comportamento ansioso for intenso ou persistente, o ideal é consultar um médico-veterinário ou especialista em comportamento animal. Em alguns casos, pode ser necessário tratamento com medicação ansiolítica associada a terapia comportamental.
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